30/08/2013

Patrimônio da Humanidade - Renascimento




Durante os séculos XV e XVI intensificou-se,na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.

As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV.Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas.Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.
Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.
Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo,a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.

Características Principais:

- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;

- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;

- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus (teocentrismo),nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);

- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade.O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.
Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas,  começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo.  Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo,Inglaterra,Espanha,Portugal,França,Polônia e Países Baixos. 


29/08/2013

O poder da Arte - Jacques Louis David




Jacques-Louis David era um homem encantado com o mundo antigo, a democracia grega e a república romana, os heróis clássicos e suas virtudes, as lutas pela liberdade e histórias de sacrifício. Ante os acontecimentos da Revolução Francesa, David envolveu-se profundamente com a causa revolucionária.
Em 1789, com a tomada da Bastilha e a queda da monarquia, David filia-se aos jacobinos, o partido político da extrema esquerda, e torna-se amigo pessoal de Robespierre e Marat. Em 1792, seria eleito deputado.
Em 1793, David votou pela morte do rei (seu antigo mecenas) e lutou pelo fim da Academia Francesa de artes, que considerava elitista. Passa ele próprio a mediar exposições públicas e supervisionar o aprendizado dos jovens pintores, que deveriam seguir o estilo oficial – mais tarde conhecido como neoclássico.
David percebe, desde cedo, o poder da pintura como instrumento de propaganda. Expostas em Salões abertos à população, David utilizava suas obras de forma panfletária, verdadeiras armas políticas. Ao pintar a Morte de Marat, por exemplo, David transforma o carrasco dos jacobinos em um mártir.
Além da pintura e da política, David coordenava marchas e festas revolucionárias. Quando um séquito transportou os despojos do filósofo iluminista Voltaire para o Panteão, a cerimônia organizada por David mobilizou uma multidão de 100 mil pessoas. Os festejos que organizava também eram famosos. O último foi dedicado ao “Ser Supremo”, e aconteceu por ocasião da decapitação de Maria Antonieta.
Para realizar tais eventos, David utilizava-se de uma série de símbolos retirados da antiguidade grego-romana, e inspirava-se em rituais pagãos. Logo percebeu-se o fascínio que tais símbolos exerciam nas massas, encantadas pela rica visualidade e por seu aspecto teatral. Tais métodos foram amplamente utilizados no século XX por homens como Lenin, Hitler e Mussolini.
Os jacobinos governaram a França até meados de 1794, quando foram derrubados pelos girondinos. O período jacobino é marcado pela suspensão dos direitos civis e perseguições a adversários políticos, especialmente entre 1793 e 1794, conhecido como período do Terror. Estima-se que entre 16000 e 40000 pessoas foram guilhotinadas em prol da revolução, inclusive o rei da França, Luís XVI.
David foi preso em agosto de 1794. Diferentemente de seus companheiros jacobinos, escapou da guilhotina, devido, principalmente, aos esforços de sua ex-esposa, Charlotte Pécoul. Charlotte era monarquista, e separou-se de David por não concordar com as atitudes do marido. Mas quando este foi preso, valeu-se de sua rede de contatos para salvar a vida de David e libertá-lo do cárcere. Reataram o casamento em 1796.


David é o pintor mais característico do neoclassicismo.
De 1 a 10, a vida de Jacques-Louis David contada através de suas obras:
  • Antíoco e Estratonice (1774):

    Foi com esta tela que Jacques-Louis David ganhou o prêmio Roma, na quinta vez que o disputou. Este prêmio era uma bolsa de estudos cedida pelo governo francês para talentos promissores, através de uma disputa. O vencedor passava alguns anos estudando em Roma. David era de uma família abastada, que o queria arquiteto. Mas o gosto pela pintura foi mais forte.
    Antíoco e Estratonice, 1774
    Antíoco e Estratonice, 1774
  • O Juramento dos Horácios (1784):

    De volta da capital italiana, Jacques-Louis David teve uma recepção calorosa, e desde já lhe foi reconhecido o gênio. Enviou duas obras para o Salão de 1781, e teve ambas admitidas. Instalou-se no Louvre, privilégio dos grandes artistas. “O Juramento dos Horácios” foi uma encomenda feita a David pelo rei da França.
    O Juramento dos Horácios, 1784
    O Juramento dos Horácios, 1784
  • A Morte de Sócrates (1787):

    Exibida no Salão de 1787. Foi comparada a criações de Michelangelo e Rafael, e qualificada por Diderot de “absolutamente perfeita”.
    A Morte de Sócrates, 1787
    A Morte de Sócrates, 1787
  • Retrato de Lavoisier e sua Esposa (1788):

    Esta obra de Jacques-Louis David mostra o famoso químico francês e sua mulher como companheiros, parceiros de estudos, já que ela o auxiliava em seus trabalhos. O quadro foi impedido de ser exposto pela aproximação que Lavoisier tinha com o partido Jacobino. O rei tentava censurar quadros que inspirassem a inevitável revolução.
    Retrato de Lavoisier e sua Esposa, 1788
    Retrato de Lavoisier e sua Esposa, 1788
  • Os Litores Trazendo a Brutus os Corpos de Seus Filhos (1789):

    A revolução francesa já estava em curso – era o ano de 1789!-, e a obra, por sua simbologia republicana, é logicamente censurada. Nela Jacques-Louis David conta a história de Brutus, um homem que descobre que os filhos conspiram contra a república, e os denuncia, recebendo seus corpos decapitados. É a exaltação do patriotismo em detrimento de todos os outros valores, como a família ou o individualismo. Por pressão do público, a obra acabou sendo exposta, causando uma grande comoção.
    Os Litores Trazendo a Brutus os Corpos de Seus Filhos, 1789
    Os Litores Trazendo a Brutus os Corpos de Seus Filhos, 1789
  • A Morte de Marat (1793):

    Obra exposta em 1793, no mesmo ano da morte do revolucionário francês que lutou pela queda da monarquia. Foi uma encomenda do partido, disposto a transformar Marat em um mártir. Neste obra, vemos a clara filiação política de Jacques-Louis David, que apoiou a revolução, votou pela morte do rei e transformou-se em um dos representantes do novo regime. Muitos consideram A Morte de Marat a sua obra prima.
    A Morte de Marat, 1793
    A Morte de Marat, 1793
  • Auto Retrato (1794):

    A obra foi pintada na prisão, para onde Jacques-Louis David foi mandado após a queda de Robespierre e demais revolucionários. Napoleão agora governava. David pintou a si mesmo muitos anos mais jovem, com um pincel na mão, tentando mostrar-se apenas um pintor, quando todos o acusavam de ser um dos responsáveis pelo período de terror que a França enfrentara nos últimos 15 anos – acusações acertadas, diga-se. Napoleão concedeu-lhe a liberdade.
    Autorretrato, 1794
    Autorretrato, 1794
  • A Intervenção das Sabinas (1799):

    Obra criada em 1799, em uma tentativa bem sucedida de atrair novamente a simpatia popular. Neste quadro, Jacques-Louis David apelava para a união nacional e pela paz, após o sangue derramado durante a revolução.
    A Intervenção das Sabinas, 1799
    A Intervenção das Sabinas, 1799
  • Napoleão no Passo de Saint-Bernard (1801):

    Obra encomendada pelo próprio Napoleão. Embora Jacques-Louis David estivesse oficialmente afastado da política, aceitando alunos em seu Atelier e vivendo de forma mais modesta, sua admiração por Napoleão era notória. Pintou-o diversas vezes, e foi convidado por Napoleão para ser o pintor oficial da corte.
    Napoleão no Passo de Saint Bernard, 1801
    Napoleão no Passo de Saint Bernard, 1801
  • Marte Desarmado por Vênus e as Três Graças (1824):

    Após a queda de Napoleão, com a dinastia Bourbon restaurada, Jacques-Louis David novamente se torna pessoa non grata na França. Obtém o perdão real, mas David prefere o auto-exílio em Bruxelas. Este quadro é sua última obra, terminada um ano antes do seu falecimento.
    Marte Desarmado por Vênus e as Três Graças, 1824
    Marte Desarmado por Vênus e as Três Graças, 1824


The Oath of the Tennis Court
The Oath of the Tennis Court


Conhecido por suas obras mais sisudas, David possuía um senso de humor ácido, quase vulgar. Como pode ser visto nesta gravura datada de 1791. Neste ano, com a Revolução Francesa em curso, o rei tenta fugir para a Áustria, mas é descoberto na fronteira e obrigado a retornar.


Assista agora este documentário.


O poder da arte


A participação brasileira na segunda guerra mundial



A cobra fumou - parte 1


A cobra fumou - parte 1 por grancircopravda

A cobra fumou - parte 2


A cobra fumou - parte 2 por grancircopravda





Senta a púa - parte 1


FAB 1ºGAvCa - Senta a Pua! - parte 1 por grancircopravda


Senta  a púa - parte 2


FAB 1ºGAvCa - Senta a Pua! - parte 2 por grancircopravda

Senta a púa - parte 3


FAB 1ºGAvCa - Senta a Pua! - parte 3 por grancircopravda


Para mais informações acesse o site Portal FEB - http://www.portalfeb.com.br/

Reflexão: "Anne Frank"


26/08/2013

1808 - A Corte no Brasil


Postagem do vídeo exibido em sala de aula. Acompanhe a trajetória de nossa História brasileira. Havendo dúvidas, procure esclarece-las em sala com seus amigos e professor.

Dom João Carioca - Parte 1


Dom João no Brasil parte 1 por grancircopravda

Dom João Carioca - Parte 2


Dom João no Brasil parte 2 por grancircopravda

Gostou? Procure nas livrarias o livro.

Assista também, esta série de reportagens sobre o período em que a família real brasileira estava por aqui...

A fuga dos reis


Ep. 01 - A Fuga dos Reis por grancircopravda


Nobreza e política


Ep. 02 - Nobreza e Política por grancircopravda


Um reino sem rei


Ep. 03 - Um Reino Sem Rei por grancircopravda


A travessia


Ep. 04 - A Travessia - 1808, A Corte no Brasil por grancircopravda


A chegada a Bahia


Ep. 05 - A Chegada à Bahia - 1808 por grancircopravda


O desembarque no Rio


Ep. 06 - O Desembarque no Rio de Janeiro - 1808 por grancircopravda

A economia no tempo de Dom João


Ep. 07 - A Economia no Tempo de Dom João - 1808... por grancircopravda

A política no tempo de Dom João


Ep. 08 - A Política no Tempo de Dom João - 1808... por grancircopravda


A corrupção no tempo de Dom João


Ep. 09 - A Corrupção no Tempo de Dom João... por grancircopravda

Arte e ciência, o reino do saber


Ep. 10 - Arte e Ciência, o Reino do Saber... por grancircopravda


O templo dos livros e da música



Ep. 11 - O Templo dos Livros e da Música - 1808... por grancircopravda


O retorno da corte


Ep. 12 - O Retorno da Corte - 1808, A Corte no... por grancircopravda

12/08/2013

Reflexão - 3ºano ensino médio - "Caminhos do ódio"



Analise os dois vídeos e reflita sobre os demônios escondidos na alma humana e sobre toda a humanidade que se perde com a obsessão, até as últimas consequências, de aniquilar o inimigo.

No primeiro vídeo, chamado "Paths of hate", produzido por Damian Nenow, um combate mortal. No segundo a chance de... surpresa! Assista e traga suas dúvidas ou fala a respeito para a nossa sala de aula.





Vencedor do festival Anima mundi, Paths of hate pode ser baixado também em alta definição no site do criador:

Link:  Paths of hate

Fascimo e Nazismo - Hitler e Mussolini - uma amizade nefasta




Entre as décadas de 1920 e 1940, surgiu e desenvolveu-se, em alguns países da Europa, o fascismo. Consistia em um sistema político, econômico e social que ganhou força após a Primeira Guerra Mundial, principalmente nos países em crise econômica (Itália e Alemanha). Na Itália, o fascismo foi representado pelo líder italiano Benito Mussolini e na Alemanha, Adolf Hitler. Este sistema terminou com a derrota do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) na Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Mas como se compreende o aparecimento destas ideologias ?


 


 PÓS GUERRA
Mais de 1 milhão de mortos e feridos da 1ª Guerra.

Graves dificuldades econômicas que a Guerra agravou com as destruições, a subida de preços, a miséria.

Desmobilização de milhões de soldados que vieram engrossar a já elevada taxa de desemprego.

Problemas sociais graves com sucessivas greves, manifestações, ocupação de fábricas e campos.
FALTA DE CONFIANÇA NA DEMOCRACIA E NOS PARTIDOS DEMOCRÁTICOS

Desesperança, a desilusão, leva muitos italianos e alemães, principalmente industriais e proprietários a apoiar pequenos partidos ou grupos extremistas de direita.
USO DA PROPAGANDA E DA VIOLÊNCIA

Muitos destes grupos vão usar de forma intensa a propaganda e usar da violência para criar um clima de medo,de terror nas populações.


Como nasceu o fascismo na Itália ?



Aparecem em várias cidades grupos espontâneos, nacionalistas formados por desempregados,ex-combatentes, burguesia descontente que se designam por “FASCIOS” devido ao símbolo que adotam – o feixe de varas. Em 1919, Mussolini cria o Fascio de Milão e ganha cada vez mais importância como teórico e orador.

Em 1921, em Congresso, nasce o PNF – Partido Nacional Fascista, no qual Mussolini passa a serlíder indiscutível. Ainda com pouco apoio na sociedade italiana, nas eleições desse ano só consegue 35 deputados para o Parlamento.

Início de uma campanha muito forte de propaganda, agitação e sobretudo violência (ataques a sedes de sindicatos, partidos políticos, espancamentos, assassinatos) muita dela realizada pela  “tropa de choque” do PNF, os Camisas Negras.
                                                                         Camisas Pretas

Em 1922 os fascistas organizam a “Marcha sobre Roma” , e o rei Vítor Emanuel  III, com medo de uma guerra civil, convida Mussolini a formar governo.

Começa então  a perseguição, o medo o terror sobre a oposição, o controle dos meios de comunicação,  e nas eleições de 1924, o PNF consegue através de fraude a maioria absoluta dos votos.

Características do Fascismo Italiano:

 TOTALITARISMO /AUTORITARISMO



Controle absoluto da vida dos cidadãos com desprezo absoluto pela liberdade individual ou de grupos. Tudo devia submeter-se ao Estado: Tudo no Estado, Nada fora do Estado, Nada contra o Estado.  Tudo era permitido ao Estado-Líder-Partido para assegurar o seu domínio: a censura, a prisão, o assassinato.
Crer, Obedecer e Combater era o lema do estado fascista. Ao Chefe, ao “Duce” devia-se obediência cega, pois ele era o guia, o salvador da pátria.

                                                          MONOPARTIDARISMO
Só era admitido um partido político, o do Líder, sendo todos os outros proibidos.

                                                             CORPORATIVISMO
Como eram recusados interesses de grupos ou classes,foram criadas no mundo do trabalho as CORPORAÇÕES, organismos dominados pelo estado e que agrupavam trabalhadores e patrões. As greves foram proibidas, os salários controlados.

                                            ULTRANACIONALISMO  &  MILITARISMO
Exagero na glorificação do passado, criação da ideia de superioridade da nação, do povo, educação desde tenra idade em valores como o militarismo, a obediência cega, o morrer pela pátria.






Como nasceu o fascismo na Alemanha ?




No final da 1ª Guerra a Alemanha tornou-se uma democracia, a “República de Weimar (1919-1933). Apesar de todos os esforços de recuperação,a Alemanha apresentava várias dificuldades:

  • O pagamento das indenizações estabelecidas no Tratado de Versalhes, aos países aliados;
  • A ocupação da rica zona do Ruhr pela França, como forma de obrigar ao pagamento das indenizações;
  • As consequências terríveis da “Grande Depressão” na economia, que fez  com que  os americanos retirassem capitais, e no comércio  baixassem drasticamente as exportações, fazendo com que as falências de empresas se tornassem frequentes,  fazendo com que a taxa de desemprego disparasse para números elevados ( 6 milhões em 1931) gerando a miséria, e a fome do povo alemão;
  • A instabilidade política, as manifestações, as greves, a violência, tornaram a Alemanha praticamente ingovernável.

É neste contexto que pequenos partidos de extrema-direita e extrema-esquerda , aproveitam para aparecer e procurar afirmar-se na sociedade alemã, entre eles o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazi), dirigido desde 1921 por Adolfo Hitler.


Em 1923, no estado da Baviera Hitler e os Nazis tentam tomar o poder pela força, mas não conseguem. Hitler é preso. Na prisão escreve o livro “ Mein Kampf”(minha luta), onde  exprime suas ideias, entre elas, o desejo de tornar a Alemanha na “Grande Alemanha”, ou seja, o sonho do antigo Império Alemão, a pureza da raça ariana e o ódio aos Judeus que acusa de todos os males da Alemanha.

Sai da prisão e através de intensa propaganda (desfiles, manifestações, cartazes ),além da intimidação e violência realizada pelas milícias armadas nazis “Os camisas castanhas”, mas sobretudo das promessas de acabar com o desemprego, de  acabar com as cláusulas do humilhante Tratado de Versalhes, de terminar com o poder dos Judeus, Hitler consegue a pouco e pouco o apoio dos desempregados , dos agricultores, da pequena e média burguesia e sobretudo de alguns grandes industriais que com medo do Comunismo, vão apoiar com dinheiro o Partido Nazi.
  

Em 1932 nas eleições, o Partido Nazi vence com maioria e em 1933, Hitler é nomeado Chanceler. Em 1934, com a morte do Presidente Hindenburgo, Hitler torna-se o “FÜHRER”, o chefe absoluto.

Começa a ditadura nazista na Alemanha. Os partidos políticos e sindicatos são proíbidos.As raças consideradas inferiores como os Judeus ou Ciganos começam a ser perseguidas.
O regime nazi começa uma intensa campanha de propaganda : “ UM POVO, UM IMPÉRIO, UM LÍDER”.

 "A grande Alemanha"

 O desemprego é atacado, obrigando as mulheres alemãs a regressar ao lar, ao rearmamento da Alemanha e como tal ao emprego na indústria, principalmente de armamento,  de milhões de desempregados, ao grande aumento de elementos da polícia e serviços nazis, ao serviço militar obrigatório e à construção da poderosa máquina de guerra  que vai ser  o exército alemão.


Para impor a sua autoridade, o totalitarismo de estado, Hitler assenta o seu poder nas:
SS (Secções de Segurança)

SA (Secções de assalto)

GESTAPO (a polícia política do regime). 





Uma amizade Nefasta 



Ambos os ditadores trouxeram sofrimento inimagináveis para a humanidade. Na década de 20, Hitler se inspirava em Mussolini para organizar-se, todavia, quando subiu ao poder e a medida que conquistava mais prestígio, tornou-se o modelo do líder fascista italiano.
Em junho de 1934, um ano após a tomada do poder pelos nazistas na Alemanha, finalmente cumpriu Hitler seu grande desejo: em Veneza, ele conheceu o homem cujo autógrafo ele, sem sucesso, pediu às autoridades italianas na década de 20: o "Duce" Benito Mussolini.
Mussolini, não ficou muito impressionado com Hitler, e não propôs naquele momento nenhum acordo significativo com a Alemanha.

O "Eixo Roma-Berlim"

Em contraste com a Alemanha, a Itália foi um país arcaico estruturalmente superior. A modernização ocorreu principalmente no norte, em Turim, Milão e Gênova. O Sul foi sempre considerado como atrasado e pobre. Mas essa fraqueza estrutural não impediu Mussolini de perseguir seus objetivos imperiais no Mediterrâneo e África. O "Duce" sonhava com um novo império, com as fronteiras estendidas até o Oceano Índico. Mussolini ocupou a Líbia em 1934, um ano depois, ele começou a campanha de conquista contra a Abissínia, hoje Etiópia. Mas Mussolini tinha calculado mal: os etíopes não eram tão fáceis de derrotar, o custo da guerra exigiu muito mais recursos e vidas humanas do que o esperado. Esta foi uma época de boas-vindas para finalmente fechar a aliança da Itália fascista de Mussolini com a Alemanha Nazista de Hitler. 
A aposta de Hitler valeu a pena: em 1.936 a Itália comprometeu-se não só do lado da Alemanha no auxílio a Franco na guerra civil espanhola, mas incluiu uma série de alianças com a Alemanha de Hitler. Em 1 Novembro 1936 Mussolini proclamou o "Eixo Roma-Berlim." Os Aliados tratariam no que diz respeito à sua política anti-comunista e os seus interesses de expansão. Além disso, a Aliança discutiria também acordos econômicos. Internamente, começou com o "Eixo Roma-Berlim" a aquisição de "total controle" da sociedade para a qual incluía as 1.938 leis raciais adotadas na Itália.
Em 22 de Maio 1939 Itália e Alemanha assinaram o "Pacto de Aço". O chamado pacto de cooperação militar e assistência mútua em caso de uma guerra de agressão. Com esta aliança, Hitler unia-se a Itália como um parceiro para a Segunda Guerra Mundial. Em 1 de Setembro 1939 começava a invasão da Polônia. Mas Mussolini não participou de imediato. Desde 1935, a Itália tinha entrado em muitos conflitos e as pessoas estavam cansadas, assim como esgotadas as reservas. Portanto, Mussolini, Hitler declarou," o seu país não está preparado para a guerra". Hitler, em seguida, reservou à Itália o papel de alimentação para das tropas, já reconhecendo que seu parceiro era economicamente totalmente dependente de seu grande aliado.


Um ano depois, parecia que Hitler estava à beira de realizar seus sonhos imperiais. Mussolini então resolveu declarar abertamente guerra aos países aliados. Mas foi diferente - a rápida vitória não veio. A Campanha da Grécia da Itália deMussolini foi um desastre, seguida de uma derrota. Como a maré já tinha virado a favor dos Aliados e as tropas aliadas desembarcaram na Sicília, foi convocado o Grande Conselho Fascista e em 25 de Julho 1943, com a maioria simples dos votos, o Rei Vittorio Emanuele III. prendeu o "Duce" e em Abruzzo. Nesta situação, as tropas alemãs ocuparam a Itália e Mussolini foi libertado em uma ação espetacular. Hitler nomeou o seu "amigo" Mussolini como chefe da República fantoche de Salò, no Lago Garda. De lá, Mussolini tentou em vão recuperar o controle do norte e do centro da Itália com os alemães. Quando a rendição dos alemães era iminente, Mussolini fugiu para a Suíça com sua amante. Mas antes da fronteira, ele foi julgado e fuzilado por guerrilheiros em abril de 1945.
As imagens a seguir são fortes. Para acesso, clique no botão, copie e cole em seu navegador o endereço.




Para concluirmos este estudo, acesse também o documentário disponível logo abaixo. Boa reflexão sobre o tema e traga suas dúvidas para discussão em sala de aula.

Parte 1



Parte 2




Parte 3




O "Duce" está morto , mas a sua história ainda vive nos corações de alguns italianos. Todos os anos milhares de peregrinos que apoiam as ideias  de extrema-direita vão ao lugar de nascimento de Mussolini em Bolonha. Em Predappio os obstinados não só visitam o túmulo do ditador, mas buscam em lojas de presentes  cidade lembranças de Mussolini. Mussolini shampoo, champanhe, calendários, e bustos de "Il Duce" são encontrados em muitos lugares. Oficialmente, a venda de lembranças e símbolos fascistas é proibida na Itália, mas não é coibida pela polícia, especialmente em razão do grande volume de dinheiro que o fascismo dá aos cofres de Predappio. Mas nem todos os moradores apoiam o culto de Mussolini e assim já há projetos para lidar criticamente com o período fascista.  
Leia o material, assista ao vídeo documentário e traga suas dúvidas para a sala de aula.




09/08/2013

Oficina de História: Seminário - 2ª Guerra Mundial (material de apoio - 3º. Ano)



Obras selecionadas:

1. Josef Mengele - o anjo da morte



Parte 1


Josef Mengele - O Anjo da Morte1-Split-1 por grancircopravda

Parte 2


Josef Mengele - O Anjo da Morte1-Split-2 por grancircopravda

Parte 3


Josef Mengele - O Anjo da Morte1-Split-3 por grancircopravda

Parte 4


Josef Mengele - O Anjo da Morte1-Split-4 por grancircopravda

2. Memórias do inferno Nazi (Auschwitz Album).





Memórias.do.Inferno.Nazi. por grancircopravda

 3. Der Ewige Jude ( O eterno Judeu)



Desde o início de sua carreira, Hitler reconheceu o potencial do cinema para conquistar o povo alemão. Enquanto esteve no poder, foram produzidos 1350 filmes na Alemanha, número só superado pelos Estados Unidos. Uma das principais produções dessa época é o “documentário” O Eterno Judeu (Der ewige Jude), de 1940, que apresentava o povo judeu como um inimigo a ser vencido.
Josef Goebbels, ministro da Cultura Popular e Propaganda durante o governo nazista, controlava também a Ufa, empresa estatal voltada para a produção de filmes de propaganda. Ele enviou uma equipe, chefiada por Fritz Hippler, para registrar imagens dos judeus que passaram a viver nos guetos. Com esse material, Hippler produziu O Eterno Judeu.
Logo que inicia o filme, diz-se que o público veria “cenas autênticas”. Busca-se forjar uma aura de “realidade” para dar credibilidade às imagens, uma vez que, sendo autênticas e documentais, não teriam sofrido manipulação e seriam retrato fidedigno da realidade. Passava-se a ideia que as imagens, gravadas no local e acompanhando pessoas comuns no seu dia a dia, eram exatamente aquilo que o público veria se fosse pessoalmente à Polônia e que a câmera fazia as vezes de olhos do espectador. Assim, os julgamentos proferidos em off pelo narrador seriam semelhantes aos que os espectadores fariam se estivessem lá.
O texto do narrador é, aliás, importantíssimo no filme. As frases são sempre categóricas, não deixando espaço para contestações. Por vezes, usam de um ar científico, como se assim comprovassem que aquilo não era pura ideologia, mas sim um fato. Todas essas técnicas são utilizadas de forma a legitimar a autoridade do Führer e tornar a adesão aos seus ideais quase natural ou óbvia.

Parte 1


Der ewige Jude (1940)-Split-1 por grancircopravda

Parte 2


Der ewige Jude (1940)-Split-2 por grancircopravda 


4. Apocalipse Nazista - De Adolf a Hitler






O Apocalipse Nazista: De Adolf a Hitler por grancircopravda


5. Terror no Oriente






Parte 1



Parte 2
 



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