18/06/2013

Stálin





Joseph (ou Iosef) Vissarionovich Djugashvili, filho de Yakaterina e Vissarion Djugashvili de origem camponesa, tendo o pai exercido a profissão de sapateiro, nasceu em 9 (21) de dezembro de 1879, na cidade de Góri, na Geórgia. Em setembro de 1889 entra para a escola religiosa quadrienal de Góri. Em 1894, após concluir a escola quadrienal passa a estudar no seminário de Tífis.
Em 1895 tomou contato com grupos clandestinos dos revolucionários marxistas russos, exilados na Transcaucásia, e no período 1896-1898, ainda no seminário em Tífis, Stalin dirigiu os círculos marxistas dos estudantes, aonde estudou "O Capital", o "Manifesto do Partido Comunista" e outras obras de Marx e Engels, e começou, também, a ler as obras de Lenin. Nesta época havia adotado o nome de Koba (nome de um personagem da obra "O Patricida" de um escritor georgiano).
Em 29 de maio de 1899 é expulso do seminário por fazer propaganda do marxismo. Em dezembro do mesmo ano, passa a trabalhar no Observatório Meteorológico de Tífis aonde permanece até 28 de Mar de 1901, quando entra definitivamente para a clandestinidade. Em setembro de 1901, fundou o jornal ilegal Brdzola, órgão da ala revolucionária dos marxistas georgianos. Em 11 de Nov foi eleito membro do primeiro Comitê de Tífis do P.O.S.D.R.. O Comitê adere à corrente iskvista-leninista. Em 1903 ingressou no Partido Bolchevista.
A exemplo de L. B. Rozenfeld, que adotou o nome de Kamenev - "homem de pedra", Joseph Djugashvili adotou, em 1912, o nome de Stalin - "homem de aço". Neste mesmo ano passou a integrar a redação do jornal Pravda e ingressou no Comitê Central Bolchevique. Até a vitória da Revolução de 1917, Stalin passou por diversas prisões e exílios, num total de dez anos da sua vida.
Em 1917 após a vitória da Revolução, Stalin integra o Soviete dos Comissários do Povo com o cargo de Comissário para as Nacionalidades. Em Abr de 1922, foi eleito Secretário Geral do Partido Comunista.
Após a morte de Lenin, em 1924, Stalin introduziu sua teoria do "socialismo em um só país". Em 1926, expulsou Trotsky, Kamenev e Zinoviev do Politiburo, e este último também da liderança do Comitern. Em Nov desse mesmo ano Trotsky e Zinoviev são expulsos do Partido. Em 1927, deportou os membros do governo que faziam parte da chamada "Oposição de Esquerda". Em seguida, Stalin formulou sua teoria do "Social Fascismo", descrevendo que as teorias da Social-Democracia e do Fascismo são na essência a mesma teoria. A adoção dessa tese implicou na prisão ou deportação dos membros das organizações Social-Democratas (das quais os bolchevistas anteriormente haviam participado). Em janeiro de 1928, Trotsky é banido para o Cazaquistão. Em 1929, Stalin afastou do governo a ala direita do Partido Comunista, que era liderada por Bukharin e expulsou Trotsky da URSS. Em Nov desse mesmo ano expulsa Bukharin do Politiburo. A ação repressiva de Stalin vai num crescendo que termina pela execução de inúmeros lideres comunistas, tais como: Zinoviev, Kamenev, Radek, Pyatakov, Bukharin, Rykov, e toda a chefia do Exército Vermelho, sem mencionar as execuções de cidadãos anônimos.
Leon Trotski, exilado no México, escrevia uma biografia de Stalin o que não poderia ser mais perigoso... Uma primeira tentativa de assassinato em maio de 1940 fracassou, mas a segunda, em 20 de agosto, funcionou perfeitamente: Trotski foi definitivamente silenciado.
Em 1940, Stalin se torna Presidente do Soviete dos Comissários do Povo, pouco antes da invasão da Rússia pela Alemanha. Em janeiro de 1943, em plena Segunda Grande Guerra ou Grande Guerra Patriótica como ficou conhecida na Rússia a segunda guerra mundial, Stalin assume o posto de Marechal da União Soviética. A 5 de Mar de 1953, após permanecer 29 anos no poder,  Stalin morre,  vitimado por um derrame cerebral.
Após 35 anos de eliminações impiedosas e falsificações sistemáticas, não deveria ter subsistido o menor vestígio do passado de Iossif Vissarionovitch Djougachvili-Stalin. Entretanto, bem depois de sua morte, os documentos continuaram a aparecer. Foi assim que, em 1964, de acordo com o historiador Roman Brackman, foi encontrado nos arquivos da Okhrana de Irkoutsk um telegrama de setembro de 1903, proveniente da Okhrana de Kutaisi, escrito nos seguintes termos: “I. V. Djougachvili tem intenção de fugir. Não o impeçam. Dêem assistência”. Em novembro de 1966, a revista Newsweek anunciou a descoberta do antigo diplomata e sovietólogo americano George Kennan, segundo o qual “o passaporte utilizado por Stalin para assistir ao Congresso de Estocolmo em 1906 tinha sido fornecido pela polícia secreta”. Depois, em 1990, a historiadora Z. Serebriakova escreveu no número 7 da revista Sovierchenno Sekretno que ela havia descoberto nos arquivos de Estado soviéticos a origem do relatório manuscrito redigido em 1912 enviado à Okhrana pelo agente Vassili-Ivanov-Djougachvili, sobre as diferentes facções do partido social-democrata. Enfim, em uma recente biografia de Stalin, Edvard Radzinsky mostra uma entrevista de Olga Chatounovskaïa, militante bolchevique desde 1916, presa por ordem de Stalin e reabilitada por Kruschev: “Chatounovskaïa disse que os documentos sobre a carreira de Stalin como agente provocador foram mostrados a Kruschev, mas que, diante dos pedidos para realizar investigações complementares, este teria levantado os braços ao céu e declarado: ‘É impossível. Isso significaria que nosso país foi dirigido durante 30 anos por um agente da polícia secreta do czar’”.  

A morte

Nos últimos anos de vida, Stalin só ia ao Kremlin à tarde e à noite. Depois de assinar a correspondência e receber visitantes, recolhia-se em sua datcha de Kuntsevo, em plena floresta, a 15 minutos de carro do Kremlin. Ao redor da vila, protegido por cercas entre as quais circulavam guardas com cães, ele gostava de caminhar e respirar o cheiro dos pinheiros. Incapaz de suportar a solidão depois do suicídio de sua segunda esposa, costumava convidar três ou quatro colaboradores para um jantar interminável e copiosamente regado.

O cardiologista Vinogradov, que tratava dele havia 15 anos, recomendou-lhe cuidar da saúde e parar de fumar. Stalin não gostava de receber ordens; tinha medo da morte e, para evitar que o envenenassem, recusava-se a tomar remédio. Eternamente paranoico, encarregou Ryumin, um dos agentes do serviço secreto, de averiguar se os médicos que tratavam dos principais dignitários do partido não haviam fomentado um complô.

No dia 13 de janeiro de 1953, o jornal Pravda denunciou os "assassinos de jaleco branco", professores de medicina, na maioria judeus, suspeitos de atuar sob as ordens do serviço secreto inglês ou americano e de uma organização sionista, a Junta, que, segundo os boatos, se infiltrara nos mais altos escalões do partido.

Não passava um dia sem que os jornais denunciassem novos escândalos, novas prisões. Cochichava-se que jovens oficiais não saíam vivos de certos hospitais. Aparentemente, as enfermeiras sabiam que ocorriam coisas estranhas, mas não se atreviam a dizer nada por medo dos médicos judeus. O processo dos "assassinos de jaleco branco" estava previsto para 5 a 7 de março. Quanto à sentença, não havia a menor dúvida, já se haviam tomado providências para que as execuções ocorressem em 11 e 12 de março.

Por um motivo ou outro, todos se sentiam ameaçados. Viatcheslav Molotov, por ser casado com uma judia. Nikita Kruschev, por causa do partido na Ucrânia. Anastas Mikoyan, por conta da corrupção. Stalin não poupava os colaboradores mais próximos. Demitiu seu fiel secretário Proskrebychev depois de mandar fuzilar sua esposa judia. Mandou prender o chefe de sua guarda pessoal, o general Nikolai Vlassik, suspeito de ter "favorecido os médicos envenenadores". Prometeu poupar a vida de seu médico Vinogradov, "desde que ele reconhecesse francamente seus crimes e delatasse todos os cúmplices", mas só conseguiu arrancar-lhe uma confissão depois de vários dias seguidos de espancamento.
Reprodução
O líder soviético com a filha Svetlana, em 1935. Ela registrou em suas memórias que presenciou "coisas estranhas" nos dias que se seguiram à morte do pai
Às 11 horas da noite de 28 de fevereiro de 1953, quatro habitués chegaram à datcha: Gueorgui Malenkov, Nikolai Bulganin, Kruschev e Beria. Eles conversaram e brindaram com o chefe, mas não se sentiram à vontade. Principalmente Beria, que tinha ligação com muitos envolvidos em uma pretensa conspiração mingreliana (grupo étnico da Geórgia).

Às 4 horas da madrugada, Stalin foi se deitar. Os quatro convidados se despediram. Dias antes, Beria tinha conseguido afastar o guarda-costas mais chegado a Stalin, Alexei Rybin, nomeando-o chefe da guarda do Teatro Bolshoi, e substituí-lo por um homem de sua confiança, Krustalev.

Em 1º de março, Stalin, que costumava acordar às 11 horas, não deu sinal de vida. Mas ninguém estava autorizado a entrar em seus aposentos sem ordem expressa dele. O tempo passou. Meio-dia. Duas horas. Seis horas da tarde. Dez horas da noite. Os empregados e os guarda-costas já estavam preocupados. No entanto, havia telefones instalados em todos os quartos, em todos os salões, em todos os banheiros, para que Stalin pudesse pedir o chá, a correspondência, os jornais. Mas não havia utilizado nenhum. Essa rede telefônica era complementada por um sistema de alarme. Os cômodos eram equipados de sensores escondidos nas cortinas e nas portas para que os guardas monitorassem todas as idas e vindas. Ora, nenhum deles havia detectado o menor movimento.

Às 11 horas da noite, depois de muita hesitação, Starostin, o chefe da guarda pessoal dadatcha, tomou coragem. Usando como pretexto a chegada da correspondência do Comitê Central, ousou bater na porta do chefe. Nenhuma resposta. Ele entrou e deu com Stalin caído no chão, de pijama, os olhos arregalados, incapaz de articular uma palavra. Starostin pediu socorro.

Na datcha, não havia médico nem enfermeira. Em vez de chamar um médico, como queriam os empregados, ele achou mais sensato avisar Ignatiev, seu superior hierárquico. Este, por sua vez – e em defesa da própria pele – tomou uma sábia precaução. Em vez de alertar Beria, avisou Kruschev e Bulganin e os levou à casa da guarda da datcha, onde Starostin expôs a situação. Ignatiev os fez jurar guardar segredo absoluto.
Reprodução
Durante o XX Congresso do Partido Comunista, Kruschev anuncia os crimes de seu antecessor
À meia-noite, eles se foram discretamente, sem ter entrado nos aposentos de Stalin. Graças a essa antecipação com relação a Beria, Bulganin, ministro da Defesa, tomou algumas providências: reservadamente, mandou deslocar para as proximidades do Kremlin alguns batalhões em que tinha plena confiança, e Kruschev deu ordem de suspender imediatamente a campanha antissemita na imprensa, o que lhe valeria favores de Molotov.

Só então Ignatiev pôde prevenir Malenkov. Este saiu à procura de Beria, seu mentor, e acabou tirando-o da cama às 3 horas da madrugada. Beria e Malenkov foram levados ao quarto de Stalin. Receando acordar o chefe, Malenkov tirou as botas novas, que rangiam no assoalho. Diante do corpo inerte de Stalin, Beria se voltou para os guarda-costas: "Lozgachev, por que esse pânico? Não vê que o camarada Stalin está dormindo profundamente? Não o perturbe e pare de nos alarmar".

Então Beria se apressou a ir ao Kremlin, ao gabinete de Stalin, decerto para dar sumiço em alguns papéis comprometedores. Somente às 7 horas da manhã telefonou para o ministro da Saúde, pedindo-lhe médicos. Duas horas depois, portanto, às 9 da manhã de 2 de março, Beria e Malenkov retornaram à datcha, seguidos por Bulganin e Kruschev, depois por Tretyakov, acompanhado de quatro médicos. Para evitar inconvenientes quando se divulgasse o boletim médico, Beria lhes contou que Stalin estava em seu escritório, na véspera, e acabava de sofrer um ataque. Na verdade, ele ficara 14 horas sem socorro.
(C) Ria Nowosti / AKG Images / Latinstock
Uma nação de órfãos: multidão se reúne na Praça Vermelha de Moscou para se despedir do "Pai dos Povos".
Os médicos diagnosticaram hemorragia cerebral. Se tivessem sido chamados na véspera, certamente poderiam prolongar a agonia em alguns dias, mas, sem dúvida, não tinham condições de salvar o doente. Pediram para ver o prontuário médico. Nada encontraram nem na datcha nem no Kremlin. Aplicaram-lhe ventosas, injeções, tiraram eletrocardiogramas, radiografam-lhe os pulmões e mandaram buscar um marca-passo.

Depois de muito injuriar os médicos, Beria, no auge da excitação, pôs-se a insultar Stalin, mas este abriu o olho e deu a impressão de apontar o dedo para ele. Aterrorizado, Beria caiu de joelhos, pegou a mão do chefe e a beijou. Pouco depois, o moribundo vomitou sangue, como nos casos de envenenamento. Krustalev, o único que ficou com Stalin na manhã do dia 1º de março, o teria intoxicado durante o sono com um veneno cuja receita seu chefe, Beria, conhecia?

Os quatro dignitários deixaram o enfermo com os médicos e voltaram para o Kremlin. Tinham muito que fazer: discutir a melhor maneira de dividir o poder entre si. O clã Bulganin-Kruschev acabou se entendendo com o clã Beria-Malenkov. Malenkov, que Beria imaginava poder manobrar a seu bel-prazer, seria presidente do Conselho dos Ministros, secundado por quatro vice-presidentes: Molotov, Bulganin, Kaganovich e Beria, que aumentaria ainda mais sua autoridade sobre a polícia. Kruschev seria o secretário do partido.

Só restava fazer com que o Comitê Central, o Conselho de Ministros e o presidium do Soviete Supremo avalizassem a nova organização. Eles tardaram dois dias a convocar e reunir todos: nada menos que 300 pessoas. Tudo se resolveu no dia 5 de março. A sucessão de Stalin foi aprovada unanimemente, sem debate.
Reprodução
O petit comité do czar vermelho (em sentido horário): Lavrenti Beria, Nikolai Bulganin, Gueorgui Malenkov e Nikita Kruschev
Malenkov, Beria Bulganin, Kruschev, dessa vez acompanhados de Molotov e Vorochilov, puderam voltar à cabeceira do agonizante. Na datcha, encontraram, além dos médicos, Svetlana e Vassili, os filhos de Stalin, assim como Istomina, sua camareira, que parecia ser a mais abalada. O grande homem acabava de expirar. Beria conseguiu dissimular a alegria durante alguns minutos.

No dia 6 de março, um boletim oficial anunciou o falecimento de Stalin, atribuído a uma hemorragia cerebral causada pela hipertensão, que provocou paralisia, a perda da fala e da consciência. Um segundo ataque teria afetado o coração e os pulmões. Curiosamente, o boletim omitiu o vômito de sangue.

Entre o povo, alguns reagiram com alívio, outros, com tristeza. Eles se sentiram órfãos. Stalin, seu ídolo, os havia abandonado, fracos e sem defesa, à mercê do mundo capitalista e hostil que os cercava. Sua morte arriscava levar a Rússia para o abismo da anarquia e do caos.

Em 9 de março, na praça Vermelha, uma multidão imensa desfilou para saudar o caixão aberto em que repousava o senhor. Na multidão, várias centenas de homens e, sobretudo, de mulheres morreram sufocados ou pisoteados, como no dia da coroação do czar Nicolau II. Nesse mesmo dia, Polina Molotov foi posta em liberdade e, logo depois, todos os médicos envolvidos no chamado complô “do jaleco branco”, os quais seriam milagrosamente reabilitados. 
 
 
Propaganda Stalinista
 






 

 
Links para consulta:
 
 



 
 
Link para o documentário "Stálin, o homem de aço" (legendado em português)
 
 
 

 

16/06/2013

Trabalho 3º Ano - Ensino Médio - Oficina de História II - "Working class hero"






A canção "Working Class Hero" é um comentário crítico a respeito da diferença entre classes sociais. Conta a história de alguém que cresce na classe trabalhadora. De acordo com John Lennnon, esta canção expressa como a mão de obra é formatada desde a pré-escola até a linha de produção. A música sofreu censura, pela presença da palavra "fucking" na maioria das rádios inglesas e em alguns países foi relançada sem a presença deste trecho.

Veja a letra logo abaixo e sua tradução:

Working Class Hero

As soon as you're born they make you feel small
By giving you no time instead of it all
Till the pain is so big you feel nothing at all
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be
They hurt you at home and they hit you at school
They hate you if you're clever and they despise a fool
Till you're so fucking crazy you can't follow their rules
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

When they've tortured and scared you for twenty odd years
Then they expect you to pick a career
When you can't really function you're so full of fear
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

Keep you doped with religion and sex and TV
And you think you're so clever and classless and free
But you're still fucking peasants as far as I can see
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

There's room at the top they are telling you still
But first you must learn how to smile as you kill
If you want to be like the folks on the hill
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

If you want to be a hero well just follow me
If you want to be a hero well just follow me

Herói da Classe Trabalhadora

Logo que você nasce, fazem você se sentir pequeno
Não lhe dando coisa alguma, nem sequer tempo
Até que a dor é tão grande que você não sente mais nada
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser
Magoam você em casa e te batem na escola
Eles te odeiam se você é esperto, desprezam se é um idiota.
Até que você esteja tão louco que não consiga seguir as regras deles
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser

Após te torturarem e assustarem por vinte estranhos anos,
Então esperam que você escolha uma carreira,
Quando você não consegue mais funcionar, está tão cheio de medo.
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser

Mantendo você dopado com religião, sexo e TV
Você pensa que você é tão esperto, sem classe e livre
Mas você continua sendo apenas um plebeu fodido até onde consigo ver.
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser

Há um lugar ao sol, eles continuam a te dizer
Mas primeiro você precisa aprender como sorrir enquanto mata.
Se você quer ser como o povo do topo do monte
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser

Se quiser ser um herói, bem, apenas me siga
Se quiser ser um herói, bem, apenas me siga.



Baseado na leitura que realizamos em sala de aula, sobre organização sindical, Revolução Russa, luta de classes e  mais valia, responda as seguintes questões:


1 - Existe solidariedade na sociedade em que vivemos, no mundo do trabalho ?

2 - A escola é em sua opinião, libertadora ou repressora ? Justifique a sua argumentação.

3 - Você acredita que aqueles que se destacam intelectualmente são mesmo perseguidos como diz a canção ? Quais os motivos em sua opinião para que isto aconteça.

4 - Qual o sentido da comparação que John Lennon faz entre um trabalhador e um plebeu no trecho controverso:

"Mantendo você dopado com religião, sexo e TV
Você pensa que você é tão esperto, sem classe e livre
Mas você continua sendo apenas um plebeu fodido até onde consigo ver."
 
5 - Como em sua opinião, seria uma escola que libertasse o indivíduo de uma formação exclusivamente voltada para o trabalho.




Lembrete: Este trabalho deverá ser entregue juntamente com a pesquisa Biográfica dos líderes da Revolução Russa:

  • Stálin
  • Trotski

13/06/2013

Ensino Médio - 1º Ano - Oficina de História II - "Alexandre o grande" (material de apoio)




Alexandre foi um importante rei da Macedônia, que viveu no século 4 a.C. Em apenas 33 anos de vida, Alexandre, o Grande - também conhecido como Alexandre Magno ou Alexandre III -, formou um enorme império, que ia do sudeste da Europa até a Índia. Por isso, ele é considerado o maior líder militar da Antiguidade.Quando assumiu o trono da Macedônia, em 336 a.C., Alexandre tratou de manter e ampliar um poderoso exército deixado por seu pai, rei Filipe II. Mas para isso precisou ir atrás das riquezas de outros povos, principalmente dos persas, iniciando uma vitoriosa campanha militar na qual contou com o apoio de algumas cidades-estados da Grécia.
Por ter sido educado pelo filósofo grego Aristóteles dos 13 aos 16 anos, Alexandre tinha uma grande admiração pela cultura helênica. Era preocupação de Alexandre difundir a cultura grega (helênica) por cada lugar que passava. A união de todo o Mediterrâneo oriental sob o seu comando propiciou a criação de uma cultura única em que traços gregos foram misturados a traços regionais. Além disso, favoreceu o contato e o comércio entre os povos e a difusão de conhecimentos. Um bom exemplo dessa difusão foi o uso de moedas, cunhadas pela primeira vez pelos gregos no final do século 7 a.C., mas que só se tornou uma prática comum após Alexandre levar a novidade para os territórios conquistados. Ele também fundou mais de 70 novas cidades e, graças às suas expedições militares e ao seu próprio interesse por investigações científicas, o mundo antigo conseguiu diversos avanços em áreas como geografia e história natural.
Táticas infalíveis Armas, cavalaria e infantaria explicam tanto sucesso

Infantaria espinhosa
A principal força de choque do exército macedônio eram as falanges, grupos de infantaria (soldados que lutam a pé) formados por camponeses e outros macedônios comuns. Eles se armavam com longas lanças feitas de madeira e com ferro na ponta, com comprimentos que variavam entre 4,5 e 5,5 metros.

O rei a cavalo
Esta imagem ilustra a maneira mais provável como Alexandre podia ser visto nas batalhas. A cavalaria macedônia, recrutada tradicionalmente entre a aristocracia local, lutava sob comando pessoal do jovem rei, que possivelmente usava um capacete que permitia ampla visão e era protegido por armaduras e perneiras de bronze.

Cavalaria pelos flancos
Nos campos de batalha, as tropas de infantaria de Alexandre eram protegidas nos flancos por grupos de cavalaria. Os cavaleiros também usavam lanças e tinham a missão de abrir brechas no exército inimigo, adotando para isso uma formação em cunha, que permitia movimentos rápidos e facilitava a penetração.

Engenhocas de guerra
Os macedônios usavam máquinas de guerra que lembram catapultas rudimentares. Feitas de madeira e com grossos cordões de tendão de boi, elas disparavam pedras ou dardos com ponta de ferro, capazes de perfurar escudos e armaduras a uma distância de 400 metros.

Avanço fulminante Em dez anos, ele expandiu as fronteiras de um pequeno reino europeu até a Índia. 1. Alexandre nasce em 356 a.C. em Pella, capital do reino da Macedônia. Quando chega aos 18 anos, seu pai, Filipe II, parte para campanhas militares e deixa nas mãos do filho a defesa do país. Com a morte do pai, em 336 a.C., Alexandre herda um império que mal ultrapassa as fronteiras da atual Macedônia.
2. Em 334 a.C., ele lidera um exército com 14 mil macedônios e 7 mil aliados gregos na invasão da Frígia (na atual Turquia). Em Gordium, capital da região, Alexandre teria sido desafiado a desatar o "nó górdio", que, segundo a tradição local, só seria desfeito pelo homem que governaria a Ásia. Ele teria resolvido a questão cortando o nó com a espada...
3. Um ano depois, Alexandre obtém uma vitória decisiva contra os persas na cidade de Issus. O rei persa Dario III foge às pressas, deixando a família real nas mãos do conquistador. Com a vitória, Alexandre pode avançar pela costa do Mediterrâneo rumo ao sul, invadindo a Síria e a Fenícia.
4. Em 332 a.C., o império se estende até o Egito, que antes estava sob domínio persa. Além de reorganizar a administração da região e fundar a cidade de Alexandria, ele viaja até o oásis de Siwa, onde um oráculo o saúda como faraó, dando-lhe o direito divino de governar o Egito.
5. Após a conquista do Egito, ele volta à região do Oriente Médio e parte para vitórias na Mesopotâmia (atual Iraque) e no próprio território da Pérsia (Irã). Ocupa também a região da Babilônia e escolhe a cidade de Susa, capital desta província, como o local de onde irá governar o império.
6. Alexandre segue conquistando territórios asiáticos, que hoje correspondem a países como Uzbequistão e Paquistão. No ano 326 a.C., já dentro das atuais fronteiras da Índia, os soldados se recusam a avançar e Alexandre permite que parte deles retorne para a Pérsia. O império atingira seu auge. No dia 13 de junho de 323 a.C., Alexandre morre em Susa, vítima de um grave desarranjo intestinal e febre.


Alexander The Great

"My son, ask for thyself another kingdom,

For that which I leave is too small for thee."


Near to the East, in a part of ancient Greece,
In an ancient land called Macedonia,
Was born a son to Philip of Macedon,
The legend his name was Alexander.


At the age of nineteen, he became the Macedon king,
And he swore to free all of Asia Minor,
By the Aegian Sea in 334 BC,
He utterly beat the armies of Persia.


Chorus:
Alexander the Great,
His name struck fear into hearts of men,
Alexander the Great,
Became a legend 'mongst mortal men.


King Darius the third, Defeated fled Persia,
The Scythians fell by the river Jaxartes,
Then Egypt fell to the Macedon king as well,
And he founded the city called Alexandria.


By the Tigris river, he met King Darius again,
And crushed him again in the battle of Arbela,
Entering Babylon and Susa, treasures he found,
Took Persepolis, the capital of Persia.


Chorus:
Alexander the Great,
His name struck fear into hearts of men,
Alexander the Great,
Became a god amongst mortal men.


A Phrygian King had bound a chariot yoke,
And Alexander cut the "Gordion knot",
And legend said that who untied the knot,
He would become the master of Asia.


Hellenism he spread far and wide,
The Macedonian learned mind,
Their culture was a western way of life,
He paved the way for Christianity.


Marching on, Marching on.


The battle weary marching side by side,
Alexander's army line by line,
They wouldn't follow him to India,
Tired of the combat, pain and the glory.


Chorus:
Alexander the Great,
His name struck fear into hearts of men,
Alexander the Great,
He died of fever in Babylon.


Alexandre, O Grande


"Meu filho, consiga para você um outro reino

Pois este que deixo é pequeno demais para você"



Perto do leste, em uma parte da antiga Grécia

Em uma antiga terra chamada Macedônia

Nasceu o filho de Felipe da Macedônia

A lenda, seu nome era Alexandre



Aos dezenove anos tornou-se o rei da Macedônia

E jurou libertar toda a Ásia Menor

Pelo mar Egeu em 334 antes de Cristo

Derrotou completamente os exércitos da Pérsia



Refrão:

Alexandre, o Grande

Seu nome colocava medo nos corações dos homens

Alexandre, o Grande

Tornou-se uma lenda entre os mortais



Rei Dário III, derrotado,fugiu da Pérsia

Os Simérios se renderam no rio Jaxartes

Os Egípcios sucumbiram também ao rei Macedônio

E ele fundou a cidade chamada Alexandria



No rio Tigre ele encontrou novamente o rei Dário

E o esmagou novamente na batalha de Arbela

Adentrando Babilônia e Susa, tesouros ele encontrou

Tomou Persépolis, a capital da Pérsia



Refrão:

Alexandre, o Grande

Seu nome colocava medo nos corações dos homens

Alexandre, o Grande

Tornou-se um deus entre os mortais



Um rei Frígio partiu em uma biga

E Alexandre cortou o Nó Górdio

E a lenda dizia que quem cortasse o Nó

Tornaria-se o governante da Ásia



Ele espalhou o Helenismo por todos os lados

A mente ensinada da Macedônia

Sua cultura era um estilo ocidental de vida

Ele pavimentou o caminho para o Cristianismo



Marchando, marchando



A cansativa batalha, marchando lado a lado

Os exércitos de Alexandre, linha a linha

Eles não seguiriam para a Índia

Cansados do combate, da dor, e da glória



Refrão:

Alexandre, o Grande

Seu nome colocava medo nos corações dos homens

Alexandre, o Grande

Morreu de febre na Babilônia
Vídeo documentários:
Nos passos de Alexandre, o grande:
Batalhas A.C., Alexandre:  senhor da guerra
Ícones do mal comportamento: Alexandre, o grande 


Trabalho 2º Bimestre - Ensino Médio - 2º Ano - Mercantilismo e Globalização



 Em busca de novas terras e das riquezas africanas, os portugueses iniciaram o comércio marítimo pelo Mediterrâneo.As especiarias originarias principalmente da China e da Índia eram muito valorizadas nos mercados europeus, porém os italianos tinham domínio exclusivo, fazendo com que os portugueses tentassem um caminho marítimo para as Índias através do Atlântico.
Impulsionados pelo Mercantilismo, Espanha e Portugal chegaram a América, com isso novas relações econômicas e sociais se iniciaram com os povos que já ocupavam a América e com o comércio de escravos.
Levando em conta a definição para globalização como ‘fenômeno social que ocorre em escala global, consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países, é coerente afirmar que a primeira fase de expansão do mercantilismo pode ser considerada como os primeiros passos em direção a globalização, ao menos em termos comerciais. As “Grandes Navegações” possibilitaram o conhecer de novos povos e culturas, e principalmente o comércio entre esses povos.
 O início da expansão portuguesa deu-se com a conquista de Ceuta, uma cidade africana de importante centro comercial. Na África, acontecia uma troca de produtos portugueses por produtos africanos. Nessa troca, Portugal se beneficiava com escravos e, ao chegar ao Brasil em 1500, mandava-os como mão-de-obra. Formava-se assim o comércio triangular. Portugal decidiu explorar o pau-brasil e o açúcar.Os espanhóis, por sua vez, conquistaram facilmente a maior parte do mundo, por terem armas de fogo e outras artilharias. Eles adentraram o Brasil, descobrindo enormes quantidades de ouro e prata.Diferente dos outros
países, a Holanda se fortificava de outras maneiras, como por exemplo, acolhendo os burgueses que não obedeciam as leis impostas pela igreja católica, considerados não-católicos. Ao construir uma nova empresa
açucareira, os holandeses derrubam a exportação do produto brasileiro. Dessa forma, Portugal acaba perdendo o monopólio. A Holanda também consegue obter a independência da Espanha através de guerras.Com a necessidade de se deslocar, os países se desenvolveram através das grandes navegações.Nessa época, havia grande interesse em expansão territorial e acúmulo de riquezas. Então, pode-se afirmar que o desenvolvimento econômico e o mercantilismo foram essenciais para a Globalização do mundo. 
 Os espanhóis conquistaram principalmente as terras americanas (América do sul – menos o Brasil – a América central e o México). Os espanhóis exploravam as terras para extrair o ouro e a prata, usando principalmente a mão-de-obra indígena. A Espanha também colonizou as Filipinas, devido sua proximidade com a China, e de lá traziam produtos como a seda, pérola, porcelana e especiarias. A Holanda teve um grande desenvolvimento, principalmente quando acolheu refugiados não-católicos. Devido aos seus ideais, a Holanda quis ter a independência da espanha, e a capital holandesa conseguiu dominar o comércio do Báltico, no centro da Europa, Península Ibérica, Mar Mediterrâneo e Vermelho. E além disso conquistou colônias
portugueses e espanholas. Ou seja, é possível perceber, que estas descobertas, e este comércio mercantil, foi crucial para a Globalização, já que, havia uma necessidade da importação de produtos de outros países e colônias para seu próprio desenvolvimento, chegando a conclusão que, sem o mercantilismo, não haveria esta fase tão importante da globalização. 
 O conceito de globalização neste período, o qual chamamos de “globalização primeira”, vem a ser a “complementação” de novas terras ao já conhecido continente Europeu. Geograficamente denominado na época como Mundo Velho. Todavia, essa complementação tem como principal intuito a exploração e retirada de matérias-primas e metais preciosos desses “novos países” enviando-os para a Europa. Vemos então, o capitalismo influenciando a globalização, capitalismo mercantil. A globalização serviu para o fortalecimento do mercantilismo. Sim, há globalização no mercantilismo.  


Baseado no texto, e em pesquisa, responda as questões abaixo e entregue para compor a  sua avaliação do 2º Bimestre:



1. Qual das alternativas abaixo define corretamente o Mercantilismo?

a) - Política econômica adotada pelos reis durante o Antigo Regime que tinha como principal objetivo aumentar as importações de mercadorias e favorecer os comerciantes de outros países.
b) - Política econômica adotada pelos reis durante o Feudalismo e Absolutismo que tinha como principal objetivo aumentar as trocas de mercadorias e diminuir o uso de moedas.
c) - Política econômica adotada pelos reis durante o Antigo Regime que tinha como principal objetivo proporcionar a divisão de renda de forma justa e equilibrada entre toda população.
d) - Política econômica adotada na Europa durante o Absolutismo, cujo principal objetivo era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas.

2. Explique o que vem a ser:

a) Metalismo
b)  Protecionismo alfandegário

3. De que forma o Brasil foi atingido pelo Mercantilismo?

4.Como a Espanha se tornou um dos países mais ricos do Mundo durante os séculos XVI e XVII?

 Entrega do trabalho: 24/06/2013 (irei recolher na sala)


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