Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura
brasileira nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882.
Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após
receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida,
Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo
que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso
escritor.
Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris
ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros
também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros
didáticos e infantis.
Fora os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras
obras literárias, tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o
Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo,
posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por
empresas brasileiras.
No dia 2 de julho de 1948, Monteiro Lobato concedeu à rádio
Record aquela que seria a última entrevista de sua vida, a qual encerrou com
as palavras: “O Petróleo é Nosso”! Dois dias após, “O Repórter Esso”, na voz
de Heron Domingues, anunciou a sua morte. Monteiro Lobato, nascido em
Taubaté em 1882, falecia aos 66 anos de idade; o corpo foi velado na antiga
Biblioteca Municipal de São Paulo e em seu cortejo fúnebre, que seguiu a pé até
o Cemitério da Consolação, havia mais de dez mil pessoas a quais cantavam o
Hino Nacional. Compreendiam que Monteiro Lobato representou a seu modo o ímpeto
pioneiro, renovador, criador de tantas iniciativas fecundas e ousadas,
aventuras pessoais ou coletivas, que formatariam o Brasil moderno.
Em 1927, Lobato realiza um velho sonho: é nomeado adido comercial
nos Estados Unidos. Os quatro anos que passará na América do Norte constituirão
uma descoberta e um deslumbramento para o caipira de Taubaté: vê o gigantesco
progresso americano e o compara com a nossa lentidão colonial. Ao voltar, trará
planos grandiosos de salvação econômica para o Brasil. O primeiro deles é a
Campanha do Ferro: é preciso “ferrar o Brasil”. A próxima, ainda mais ampla,
será a Campanha do Petróleo.
Nos anos 1930 havia interesse oficial em se dizer que no Brasil
não havia petróleo. Na contramão dos interesses dominantes, fundou a Companhia
Petróleos do Brasil, e inaugurou várias empresas para fazer perfuração, sendo a
maior de todas elas a Companhia Mato-grossense de Petróleo (em 1938), que
visava realizar perfurações quase junto à fronteira com a Bolívia, cujo governo
nacionalista já encontrara seu ouro negro.
Lobato ainda sofreu crítica, censura e perseguição por parte
da Igreja Católica. O influente padre Sales Brasil, na primeira fila do
reacionarismo da guerra fria, denunciará o livro “História do Mundo Para as
Crianças” como sendo o “comunismo para crianças”.
Monteiro
Lobato sempre se declarou, corajosamente, simpatizante da Revolução Soviética;
diz o seu biógrafo que “ele ansiava por um socialismo difuso, meio anárquico,
meio romântico”. “Não possuía, entretanto, nenhum gosto pela especulação
doutrinária e por isso, jamais foi homem de partido, militante político.” Seu
contato maior com os comunistas ocorreria a partir de 1941, após o período de
confinamento no Presídio Tiradentes, durante a ditadura de Vargas. Empolgou-se
com a luta antinazista da União Soviética na Segunda Guerra Mundial e suas
conquistas e vitórias nos campos das ciências, da educação. Jamais escondeu sua
admiração e estima por Luís Carlos Prestes e o fazia de modo aberto, a quem lhe
perguntasse. Em 1945, no famoso comício do Pacaembu enviou a Prestes uma das
mais lindas e humanas saudações. Quando, em 1947, levanta-se uma nova onda de
calúnias direitistas e perseguições políticas, de sua pena nascerá a história
de “Zé Brasil”, panfleto que percorreu o país de norte a sul, acusando o presidente
Dutra de implantar no Brasil uma nova ditadura: o “Estado Novíssimo”.
A
história de Lobato com o petróleo começa em 1927, quando o presidente
Washington Luís o nomeou adido comercial nos Estados Unidos, reconhecendo o
escritor como um grande representante dos interesses culturais do Brasil. Em
sua temporada nos EUA, Monteiro Lobato acompanhou de perto as constantes
inovações tecnológicas e industriais daquele país, e convenceu-se de que o progresso
norte-americano era um fruto de investimentos em ferro, petróleo e transportes,
e que nós brasileiros deveríamos seguir o mesmo caminho dos EUA, copiando suas
políticas de desenvolvimento.
No ano
seguinte, Lobato visitou a General Motors e, entusiasmado, organizou uma
empresa para produzir aço no Brasil. Para tentar levantar recursos, o
brasileiro investiu na bolsa de valores, mas acabou perdendo tudo na crise de
1929.
Enquanto
isso, no Brasil, Júlio Prestes fora apontado como candidato à sucessão do
presidente Washington Luís na eleição de 1930. De Nova York, Monteiro Lobato
envia uma carta de apoio ao candidato por estar convencido de que a
continuidade administrativa era o que o Brasil precisava para adotar uma
política desenvolvimentista como a americana, uma vez que Washington Luís
investiu maciçamente em transporte, e Júlio Prestes já havia realizado
explorações de petróleo no estado de São Paulo. O escritor acreditava que era
preciso “explorar o petróleo nacional para dar ao povo brasileiro um padrão de
vida à altura de suas necessidades”.
A
eleição foi realizada e Júlio Prestes eleito presidente do Brasil, mas não
chegou a assumir devido à Revolução de 1930, encabeçada por Getúlio Vargas — o
candidato derrotado na eleição — para depor o presidente Washington Luís e
assumir o poder. Com a tomada do poder por métodos nada democráticos, começou a
antipatia de Monteiro Lobato pelo presidente Vargas.
O
governo getulista afirmava que não havia petróleo no Brasil, algo corroborado
pelos empresários brasileiros com o argumento de que, se houvesse petróleo no
país, as petrolíferas americanas já teriam descoberto. Não havia, até então,
nenhuma jazida de petróleo ou de gás identificada ou explorada no Brasil, mas o
poder público era incapaz de realizar explorações porque o Brasil simplesmente
não tinha tecnologia, conhecimentos básicos e nem o capital necessário para o
empreendimento.
Lobato
contudo não estava apenas convicto da existência de petróleo no Brasil, como
também suspeitava que os americanos já trabalhavam no mapeamento das áreas
petrolíferas.
A
empresa de Monteiro Lobato contava com técnicos norte-americanos, experientes
na prospecção e extração de petróleo, mas era frequentemente sabotada por
órgãos governamentais, sofrendo intervenções por motivos dos mais banais e
acabou obtendo provas de suas suspeitas sobre a ação estrangeira na prospecção
de petróleo no país.
Diante
da situação Monteiro Lobato escreveu uma carta ao presidente Vargas em janeiro
de 1935 reclamando das dificuldades impostas pelo Ministério da Agricultura em
relação às atividades de suas companhias ao mesmo tempo em que denunciava
confidencialmente as atividades da filial argentina da Standard Oil Company
(que mais tarde se tornaria a Exxon/Esso) no país com a conveniente corrupção
de fiscais do Serviço Geológico Nacional.
“[…]nossas
melhores jazidas de minérios já caíram em mãos estrangeiras e no passo em que
as coisas vão o mesmo se dará com as terras potencialmente petrolíferas. E já
hoje ninguém poderá negar isso visto que tenho uma carta em que o chefe dos
serviços geológicos da Standard ingenuamente confessa tudo, e declara que a
intenção dessa companhia é manter o Brasil em estado de ‘escravização
petrolífera’.”
Diante
da omissão do governo em relação à sua denúncia, Monteiro Lobato publicou o
livro “A Luta Pelo Petróleo”, onde denunciava o Serviço Geológico Nacional,
órgão oficial encarregado das pesquisas, da conivência com a ação de grupos
estrangeiros no Brasil ao acusar o governo de “não tirar petróleo e não deixar
que ninguém o tire”.
A
militância e o avanço de Monteiro Lobato, contudo, interferiam nos interesses
de grandes grupos e do governo federal. Em 1936 uma das sondas do escritor
sofre intervenção federal e é interditada. O escritor segue adiante, levanta
alguns recursos e finalmente encontra gás natural de petróleo a 250 metros de
profundidade em Riacho Doce, Alagoas. A Companhia prossegue os trabalhos de
prospecção. Neste mesmo ano Monteiro Lobato publicou outro livro, intitulado “O
Escândalo do Petróleo”, que esgotou três edições no mês de lançamento, onde
denunciava dois técnicos estrangeiros do Departamento Nacional de Produção
Mineral pela “venda de segredos do subsolo a empresas estrangeiras”. No ano
seguinte o livro é censurado pelo governo federal e o sagaz escritor edita um
terceiro livro sobre o assunto: “O Poço do Visconde – Uma aula de geologia para
crianças”.
Em 1938
o governo federal decidiu explorar um poço no município de Lobato, na Bahia
(atualmente um bairro de Salvador) e constata a existência de petróleo. No ano
seguinte cria o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), que seria a primeira
iniciativa para regular e estruturar a exploração de petróleo. Até então havia
uma disputa entre empresários (caso de Lobato e das petrolíferas estrangeiras)
e ideais nacionalistas, divulgados pelo governo getulista, sobre a exploração
petrolífera no país. Uma alteração de última hora no decreto-lei que
instituiria o CNP passou a considerar patrimônio da União todas as jazidas de
petróleo em solo brasileiro, inclusive as ainda não encontradas.
Em 1941
Monteiro Lobato envia outra carta ao presidente Getúlio Vargas com severas
críticas à política brasileira de exploração de minérios e acaba preso pelo
general Horta Barbosa, que mais tarde se tornaria líder da campanha
nacionalista “O petróleo é nosso”. Pela carta Lobato foi condenado a seis
meses de prisão sem direito a banhos de sol.
Na Casa
de Detenção, José Bento Monteiro Lobato escreveu carta ao Sr. José Adriana
Marrey Jr. (procurador de justiça), cujos excertos principais foram publicados pelo jornal O Estado de
S. Paulo.
“Casa
de Detenção, 3-4-1941 Marrey Júnior
Não
resisto à tentação de escrever esta, às 6 da manhã, na Sala Livre, com a
passarinhada barulhando nas grandes árvores que aparecem extramuros e os meus
seis companheiros ainda deitados.
Escrever
esta para dizer uma coisa apenas: um homem só escapa da língua libérrima desta
gente presa, que justamente porque presa se sente numa segurança que não há aí
fora, e fala com o coração nas mãos, sem medo de coisa nenhuma, porque o pior
já aconteceu.
Esse
homem é você, Marrey.
O
arrasamento do pessoal de aí fora é integral... mas o nome de Marrey é sagrado.
É o único advogado honesto... É o advogado estudioso; é o que melhor analisa o
argumento, o melhor isto e aquilo; é o melhor tudo.
Todas
as noites, os debates da Sala esquentam e o arrasamento das personalidades é
praticamente integral – mas o nome de Marrey fica alto, isolado – como um ilha.
Que
bonito, Marrey! Que coisa reconfortante!
Receba,
pois, os cumprimentos de um colega que nunca teve a ocasião de aproximar-se de
você, mas que vai sair daqui profundissimamente impressionado com a única coisa
que aprendeu na sua longa passagem pelo xadrez: há um advogado sobre cuja
honestidade e valor os grandes e verdadeiros juízes dos advogados, que são os
presos, juram a pés juntos: Marrey Júnior.
Unanimidade
absoluta!... Que coisa bonita, Marrey! Que tremenda consagração!
Receba,
pois, o comovido abraço deste preso que sempre pregou, acima de tudo, no mundo,
esta coisa maravilhosa chamada honestidade, e que, por causa dela, está
passando por aqui um pedaço de sua vida. (a) Monteiro Lobato.”
O
criminalista paulista dr. Raimundo Pascoal Barbosa levantou, na Casa de
Detenção de São Paulo, os seguintes dados sobre a prisão de Monteiro Lobato:
“Devidamente escoltado por investigadores desta Especializada (Delegacia
Especializada de Ordem Política e Social), com este apresento-lhe o dr.
Monteiro Lobato, que deverá ser recolhido preso, à ordem e disposição desta,
incomunicável, na Prisão Especial desta Detenção”. 27 de janeiro de 1941. Do
prontuário: “Removido em 30-1-41 para a Superintendência de Segurança Política
e Social, de conformidade com a determinação constante do ofício de 30-1-41 do
dr. Delegado de Ordem Política e Social, a fim de depor no inquérito em que é
indiciado. Removido”.
“Condenado
pelo Tribunal de Segurança Nacional em sessão realizada em 20-5-41, à pena de
seis meses de prisão celular, como incurso no artigo 3º, nº 25 do Decreto-lei
nº 431, de 1939.
Liberdade
em 20-06-41 de conformidade com os dizeres do ofício de 20-6-41, do dr.
Delegado de Ordem Política e Social e conforme dizeres do telegrama nº 2.237
expedido pelo Juiz-Presidente do Tribunal de Segurança Nacional, visto haver
sido, por Decreto do Exmo. Sr. Dr. Presidente da República, datado de 17-6-41,
indultado do resto da pena de seis meses de prisão celular que lhe foi imposta
pelo delito contra a Segurança Nacional.”
Saindo da prisão, declarou:
“Depois
que me vi condenado a seis meses de prisão, e posto numa cadeia de assassinos e
ladrões só porque teimei demais em dar petróleo à minha terra, morri um bom
pedaço na alma.”
No
mesmo ano foi descoberto o primeiro poço de exploração comercial, em Candeias,
também na Bahia, e o governo avançou na prospecção de petróleo no país. Após a
promulgação da Constituição de 1946 foi travado um grande debate em relação à
política do petróleo, uma vez que o presidente Dutra defendia uma política
econômica liberal, de abertura ao capital estrangeiro, o que significaria
simplesmente a entrega da exploração do petróleo brasileiro aos interesses das
multinacionais. Contudo, na época não havia no Brasil uma empresa nacional com
capital e tecnologia necessários para a exploração de petróleo.
CARTAS DE MONTEIRO LOBATO À GETÚLIO VARGAS
São
Paulo, 20 de janeiro de 1935
Dr. Getúlio
Vargas
Por
intermédio do meu amigo Rônald de Carvalho, procurei no dia 15 do corrente,
fazer chegar ao seu conhecimento uma exposição confidencial sobre o caso do
petróleo, estou na incerteza se esse escrito chegou a destino. Talvez se
perdesse no desastre do dia 20. E como se trata de documento de muita
importância pelas revelações que faz, seria de toda conveniência que eu fosse
informado a respeito. Nele denuncio as manobras da Standard Oil para
senhorear-se das nossas melhores terras potencialmente petrolíferas, confissão
feita em carta pelo próprio diretor dos serviços geológicos da Standard Oil of
Argentina, que é o tentáculo do polvo que manipula o brasil. E isso com a
cooperação efetiva do sr. Victor Oppenheim e Mark Malamphy, elementos seus que
essa companhia insinuou ou no Serviço Geológico e agora dirigem tudo lá, sob o
olho palerma e inocentíssimo do dr. Fleuri da Rocha. É de tal valor a
confissão, que se eu der a público com os respectivos comentários o público
ficará seriamente abalado.
Acabo
agora de obter mai uma prova da duplicidade desse Oppenheim, cornaca do Fleuri.
Em comunicação reservada que ele enviou para a Argentina ele diz justamente o
contrário, quanto às possibilidades petrolíferas do Sul do Brasil, do que faz
aqui o Fleuri pelos jornais, com o objetivo de embaraçar a marcha dos trabalhos
da Companhia Petróleos.
O
assunto é extremamente sério e faz jus ao exame sereno do Presidente da
República, pois que as nossas melhores jazidas de minérios já caíram em mãos
estrangeiras e no passo em que as coisas vão o mesmo se dará com as terras
potencialmente petrolíferas. E já hoje ninguém poderá negar isso visto que
tenho uma carta em que o chefe dos serviços geológicos da Standard ingenuamente
confessa tudo, e declara que a intenção dessa companhia é manter o Brasil em
estado de "escravização petrolífera".
Aproveito
o ensejo para lembrar que ainda não recebi os papéis, ou estudos preliminares
do serviço que V. Excia. Tinha em vista organizar, por ocasião do encontro que
tivemos em fins do ano passado, no Palácio Guanabara.
Respeitosamente,
J. B.
Monteiro Lobato
São
Paulo, 19 de agosto de 1935
Dr.
Getúlio Vargas
Rio de
Janeiro
Excelentíssimo
Senhor:
Conforme
previ na última audiência que me foi concedida a 15 do corrente, há alguém
interessado em embaraçar a ação da Cia Petróleos do Brasil, dificultando a
obtenção da autorização para que ela siga seu curso natural, fora das
restrições do Decreto nº 20.799, que, em requerimento ao Ministério da
Agricultura, foi pedida. E como V. Excia., me autorizou, neste caso, a recorrer
diretamente a V. Excia., como guardião que é dos verdadeiros interesses
nacionais, sou forçado a lançar mão desse recurso.
Negam-nos
a autorização pedida, dificultando, retardando, protelando o necessário
decreto. Isso vem impossibilitar a atividade da Cia Petróleos do Brasil. Os
homens contratados à custa de tanto sacrifício monetário para procederem em
nosso território quatro meses de provas, nada poderão fazer já que a companhia
que os contratou não pode fazer contratos de opção nos terrenos a serem
examinados. E desse modo terão de regressar para a América do Norte sem que o
Brasil se beneficie das vantagens incomensuráveis da série de provas previstas
e para as quais a nossa empresa se formou.
Isso
constitui um crime imperdoável, além de denunciar de modo esmagador que há
gente paga por estrangeiros para que o Brasil não tenha nunca o seu petróleo.
Em vez de, pelas funções de seus cargos, esses homens tudo fazerem para que
tenhamos petróleo, quanto antes, tudo fazem para que não o tenhamos nunca. O
caso é, pois, desses que pede a imediata intervenção de homens que, como V.
Excia., só têm em vista os altos interesses do País.
Assim,
de acordo com a promessa que V. Excia. Me fez, venho denunciar a manobra da
sabotagem burocrática e pedir o remédio urgente.
Respeitosamente
subscrevo-me
De V.
Excia. Atento servidor
Monteiro
Lobato.
Fontes.:
http://www.projetomemoria.art.br/MonteiroLobato/monteirolobato/cartaget.html
http://www.oabsp.org.br/sobre-oabsp/grandes-causas/a-prisao-de-monteiro-lobato
http://www.infoescola.com/literatura/monteiro-lobato/
https://www.ebiografia.com/monteiro_lobato/
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