Alfabetos do mundo antigo
Olá, seja bem vindo novamente ao nosso espaço virtual. Chegamos a nossa penúltima postagem sobre a sociedade romana. Falaremos um pouco a respeito de um fator importantissimo, a língua.
Vamos começar falando primeiro das experiências do mundo antigo com a escrita. No Egito, fora estabelecido um alfabeto fonético com 23 ou 24 caracteres, representando consoantes.
Contudo, os egípcios, mais interessados no aspecto mágico que no aspecto funcional da escrita, nunca substituíram os hieróglifos pelos glifos fonéticos que tinham desenvolvido e aperfeiçoado – preferiram usar uma escrita com forte redundância, que combinava caracteres alfabéticos com hieróglifos.
Os fenícios, marinheiros e comerciantes com um sentido mais prático, receberam o alfabeto egípcio e adotaram-no gradualmente até assentar aquele que seria a base de todos os alfabetos usados atualmente no Ocidente e para as línguas indoeuropeias.
Os diligentes Fenícios tinham reconhecido a superioridade de um alfabeto fonético sobre os complexos sistemas de escrita baseados em pictogramas. Por sua vez, os gregos importaram o alfabeto fenício, ao qual adicionaram as suas vogais. A versão usada em Atenas, o chamado alfabeto jónico, foi o padrão de referência para a Grécia clássica.
Dos gregos, o alfabeto passou para os etruscos, cuja cultura foi o berço da cultura latina (já tivemos em postagens anteriores a oportunidade de ver isto, se lembra ?). Por sua vez, os romanos em sua expansão territorial, conhecidos pelo sua vontade em assimilar os mais diversos elementos culturais estrangeiros (que eles classificavam de bárbaros), adaptaram o alfabeto grego / etrusco à sua língua e à sua fonética.
O abecedário latino tornou-se o alfabeto que hoje usamos diariamente. Inicialmente, as letras romanas escreviam-se (ou esculpiam-se) sem acabamentos terminais e com hastes de grossura regular; só gradualmente, com o aperfeiçoamento das ferramentas para trabalhar a pedra, é que se desenvolveu o acabamento das letras.
Quando houve a melhora nas ferramentas, a letra romana também mostrou contrastes na grossura de traço. Séculos depois, finalizando uma lenta evolução de 700 anos, os romanos usavam um alfabeto muito semelhante ao nosso, no qual faltavam apenas as letras J, V, W e Z.
Dos primeiros abecedários latinos que sobreviveram até nosso tempo, conhecemos um com data de 79 a.C., descoberto durante as escavações que começaram em Pompeia por volta do ano de 1763. Relata o perito tipográfico Stanley Morison (o autor da Times New Roman, isto mesmo, aquela famosa fonte dos editores de texto de seu computador !) que sabemos pouco sobre a história do ensino da leitura e da escrita; contudo, dos romanos sabemos que a didáctica do abecedário latino começava já em casa, antes de a criança ir à escola. Quintiliano relata que as crianças (das famílias ricas, como já vimos em aula) tinham alfabetos para brincar, em forma de letras maiúsculas, feitos em madeira ou em marfim.
Os mais aplicados eram premiados com bolinhos doces em forma de letras. Com alguma prática, a criança já escrevia sobre pequenas tábuas cobertas com cera de abelha – o que lhe permitia corrigir palavras ou apagar tudo e tornar a escrever. Os romanos não só desenvolveram o nosso alfabeto com os seus valores fonéticos, mas também a forma das letras, a sua estética e espaçamento(chamado de tracking e kerning).
Desenvolveram letras de pompa e celebração, mas também inventaram letras com formas muito condensadas – solução mais econômica. Praticaram uma grafia tosca para documentos feitos com pressa ou para usos comuns. Destes diferentes modos, uns eram usados para assuntos importantes, outros para documentos de uso diário, escritos com pena ou cálamo sobre pergaminho ou em tabletes de cera.
A fonte "requiem" uma versão moderna da "capitalis romana"
Os estilos praticados foram:
- a capitalis quadrata
- a rústica
- e a cursiva
O termo capitalis quadrata designa letras versais cinzeladas em pedra. Mas a quadrata não foi uma letra exclusivamente lapidar, também foi usada para documentos escritos sobre papiro ou pergaminho.
Ocasionalmente, a pomposa capitalis quadrata era combinada com uma outra forma, considerada mais torpe, mais rústica.
Capitalis Rustica, a letra de formas condensadas
Inscrição honorária de Gneo Papirio. Altura, 33 cm.; largura, 44 cm.; grossura, 46 cm. Século II. Procedencia: Huerta de Lopera de la Calle María de la Miel del Albaicín, Granada. Esta base de estátua de forma quadrada, de mármore branco de Sierra Elvira, foi encontrada na zona do forum da cidade de Iliberis (atualmente Granada). O texto preservado só mantêm a seguinte grafia: GN PAPIRIO GAL AELIANO AEMIL TVSCILLO. Q PROV ACHAIAE TRIBVNO PLEBI PR. LEG AVG LEGION XII [---] Transcrição: "Gn(eo) Papirio [f(ilio]/ Gal(eria) Aeliano Aemil(io)/ Tuscillo Q(uaestori) Prov(inciae)/ Achaiae Tribuno Plebi(s)/ Pr(aetori) Leg(ato) Aug(usti) Legion(e) XII [f(ulminata)]/ [... ... ...]" Tradução: «A Gneo Papirio Eeliano Emilio Tuscillo, filho de ..., da tribo de Galeria, questor da província de Acaya, tribuno da plebe, pretor, legado de Augusto na legião XII Fulminífera...» Esta inscrição é uma das mais importantes de Granada e fala de um personagem importante da sociedade romana.
Para obter uma substancial economia de espaço – mas sem maior prejuízo para a legibilidade – desenvolveu-se no Império Romano uma letra condensada, a capitalis rustica. Era pintada à mão em cor preta ou vermelha, servia para anunciar nas paredes produtos e serviços, fazer anúncios políticos, etc.
Com esta capitalis rustica obteve-se uma versão mais fluida e mais caligráfica da quadrata, uma letra um pouco menos formal, mais apertada e econômica – e talvez também mais rápida na sua execução.
Esta letra ocupava menos de metade do quadrado definido pelas letras versais da quadrata e permitia inserir mais texto no espaço de uma lápide (o mármore era já há 2 mil anos um suporte caro).
A capitalis rustica é a base de todas as letras posteriores de estilo condensado. Na época tardia do Império Romano, esta letra condensada foi a preferida para elaborar longos manuscritos.
No fim do Império seriam escritos muitos documentos em rustica – até ao século VI, conforme relata a especialista de caligrafia Hildegard Korger.
A capitalis monumentalis é já uma evolução tardia, da época dos imperadores Augusto e Nerva – uma letra de austero rigor e celebração, majestosa e pomposamente elegante, eleita para as lápides dos monumentos erguidos para o culto aos imperadores,elevados à categoria de deuses eternos(como já discutimos em aula).
A capitalis monumentalis em resumo era a letra do triunfo da cultura romana, a primeira escrita universal, implementada pela Roma militar em todas as colônias. A cidade Emerita Augusta, construída pelo imperador Augusto para premiar os seus legionários, torna-se-ia pouco depois da sua fundação, a capital das três províncias do Império Romano na região então denominada Hispania. Não admira que encontremos nesta cidade espanhola, nos monumentos do culto imperial e inscrições em mármore, os melhores exemplos de capitalis monumentalis da Península Ibérica.
Cursiva, a primeira minúscula
A raiz das letras minúsculas de hoje encontra-se nas letras romanas usadas para documentos vulgares. Para acelerar a escrita destes documentos, os romanos alongaram e comprimiram as formas da Quadrata.
Para contrariar a perda de legibilidade resultante desta compressão, introduziram-se prolongamentos em várias letras. Apareceram hastes descendentes e ascendentes para marcar mais pronunciadamente as formas características das letras. Nasceu assim a cursiva, um gênero de letra apressada, que se escrevia em todo o tipo de suportes – até em barro fresco!
Vale lembrar o seguinte: as nossas letras minúsculas foram derivadas das maiúsculas romanas, por condensação e aposição de ascendentes ou descendentes. Uma versão tipográfica desta caligrafia rápida é a fonte "Herculanum", de Adrian Frutiger. Esta "Herculanum" vive do contraste entre letras mais esguias e outras bastante largas – e tem uma rítmica expressiva, que estimula usos criativos. A "Herculanum" recebeu o nome da cidade gêmea de Pompéia e foi baseada numa caligrafia cursiva do ano 70 a.C., escrita numa placa de cera.
Pergaminho, pedra e metal
Na maior parte dos casos associamos a letra romana às belas epígrafes gravadas em pedras nobres, os romanos também usaram o metal como suporte de textos importantes – por exemplo, para fixar a sua política e a sua jurisprudência. Conhecemos placas de cobre de grandes dimensões, com textos de leis aplicáveis a determinado município ou província.
O Museu Arqueológico de Sevilha conserva talvez os melhores exemplos ibéricos de grandes placas de metal gravadas com textos de legislação romana. Conhecemos também letras sólidas, fundidas em metal (cobre), letras que eram fixadas com pequenos suportes sobre os muros exteriores de monumentos e obras importantes – pontes, por exemplo (esta prática continua visível em alguns prédios modernos dos dias de hoje – tribunais, por exemplo).
Instrumentos feitos de metal, como, por exemplo, medidas de peso, também podiam ser gravados (ou cunhados) com letras. Havia também a utilização de selos para marcar as ânforas de vinho e determinar onde era produzida e por quem.
Pequena placa de ouro encontrada na Áutria [na tumba de um menino romano]. Data do Século III a.C. Contém uma transliteração do hebreu para o grego de Deuteronômio 6:4 "ΣΥΜΑ ΙΣΤΡΑΗΛ ΑΔΩNΕ ΕΛΩΗ ΑΔΩN Α" (Ouve, ó Israel: Jeová nosso Deus, é o único Senhor)
Placas de bronze datadas em 109 a.C. durante o governo do imperador Trajano em Roma
A letra redonda: Uncialis
As uncialis foram uma evolução tardia das maiúsculas romanas. Apareceram no declínio do Império Romano, persistiram no reino de Bizâncio e durante toda a Idade Média, formando uma das múltiplas ligações entre a cultura gráfica romana e a prática tipográfica contemporânea. As unciais evoluíram a partir da capitalis quadrata, com formas arredondadas. Foram usadas desde fins do século IV até ao século VIII por escribas latinos e gregos. As primeiras manifestações da uncialis mostram letras largas, simples,riscadas com um só traço, partido da superfície lisa do pergaminho, que então começou a substituir o papiro (o papiro, de superfície mais rugosa, pede letras compostas de vários traços).
Um dos mais antigos exemplos que conhecemos da letra uncial é a “De bellis macedonicis”, um códice conservado na Biblioteca Britânica. Neste manuscrito as letras foram escritas separadas. Mas a separação das palavras, que hoje nos parece trivial e comum, ainda não é evidente; o texto aparece como algo contínuo. Só mais tarde, as letras unciais (e todos os outros tipos de letras) serão aplicadas em palavras separadas. Nos séculos que se seguiram, as formas das unciais tornam-se gradualmente mais complexas; por volta do ano 600, os manuscritos mostram um aumento de ornamentos e floreados. As alterações mais significativas da uncialis foram o aparecimento de ascendentes e descendentes, dando origem às chamadas semi-unciais. A partir do ano 800, a uncialis só era usada como início em títulos e subtítulos dos livros caligrafados com as chamadas “letras góticas”. Depois da fase de dominância, as uncialis e semi-uncialis foram muito usadas para iniciar manuscritos carolíngios e góticos(estudaremos sobre eles mais adiante, aguarde), frequentemente decoradas a ouro e com cores.
Influência do latim
Dos romanos recebemos não só o legado do abecedário latino, mas também soluções convincentes para problemas que hoje afetam o trabalho quotidiano de profissionais como o designer gráfico. Vamos ver como solucionavam problemas da edição e da composição espacial de textos e imagens – do “layout”, como dizemos hoje.
O uso de abreviaturas, que começou com os romanos, tornou-se mais tarde uma característica da escrita medieval. Em Roma já estavam em uso técnicas aperfeiçoadas de anotação por abreviaturas; a sua finalidade foi (e continua a ser) a economia de tempo e de espaço.
A imprensa com tipos móveis, que surge a meio do século XV (veremos este ano em estudos futuros), continuou a usar abreviaturas. Hoje continuamos a usar a escrita abreviada – por exemplo, siglas como “IBM”, para abreviar “International Bureau Machines”.
Outro problema que os artistas romanos resolveram eficientemente foi a resolução da pixelização (pixel = picture+element, ou seja, elemento de imagem).
Pixel do Super Mário - famoso personagem de jogos eletrônicos
Quando se tratava de formar letras ou imagens, não por pintura ou por incisão, os romanos optavam pelo mosaico. Esta solução era usada de preferência para pisos e murais.
O tamanho das pedrinhas de cor seleccionadas para formar um mosaico representava um equilíbrio entre os custos de produção, o espaço a preencher com o motivo e a resolução necessária para permitir uma leitura satisfatória do texto e uma visualização aceitável das imagens.
Visto que a pixelização não era executada mecanicamente – como faz qualquer software de tratamento de imagem, por exemplo o Adobe Photoshop –, a resolução dos pixels era ajustada ao pormenor desejado: as imagens que exigiam detalhes e variações sutis de cores levavam muitas pedras pequenas; os espaços livres e as grandes áreas em branco ou preto obtinha-se com pedras maiores.
O latim é hoje considerada uma "língua morta", pois seu uso decaiu com o passar do tempo, todavia foi a base importante que deu origem a maior parte dos idiomas falados em boa parte do mundo ocidental. As chamadas línguas românicas ou línguas latinas.
As línguas românicas ou línguas latinas são um grupo de idiomas proveniente da família mais vasta das línguas indo-européias, que se originaram a partir da evolução do latim (especificamente, do latim vulgar falado pelas classes populares). Atualmente, são constituídas pelos seguintes idiomas principais, também conhecidos como línguas neolatinas: português, espanhol, catalão, italiano, francês e romeno. Há também uma grande quantidade de idiomas usados por um menor número de falantes, como o galego, o vêneto, o occitano (de Provença, França), o sardo e o romanche, uma das línguas oficiais da Suíça; e dialetos (aragonês, asturiano, valenciano, e muitos outros espalhados pela Europa Central e pela América Latina).
Latim:
OMNES HOMINES LIBERI ÆQVIQVE DIGNITATE ATQVE IVRIBVS NASCVNTVR. RATIONE CONSCIENTIAQVE PRÆDITI SUNT ET ALII ERGA ALIOS CVM FRATERNITATE SE GERERE DEBENT.
Castelhano ou espanhol:
Todos los seres humanos nacen libres e iguales en dignidad y derechos y, dotados como están de razón y conciencia, deben comportarse fraternalmente los unos con los otros.
Aragonês:
Toz os sers umanos naxen libres y iguals en dinnidá y dreitos. Adotatos de razón y conzenzia, deben comportar-sen fraternalmén unos con atros.
Asturiano:
Tolos seres humanos nacen llibres y iguales en dignidá y drechos y, pola mor de la razón y la conciencia de so, han comportase hermaniblemente los unos colos otros.
Auvernês (noroccitano):
Ta la proussouna neisson lieura moé parira pà dïnessà mai dret. Son charjada de razou moé de cousiensà mai lhu fau arjî entremeî lha bei n'eime de freiressà.
Catalão:
Tots els éssers humans neixen lliures i iguals en dignitat i en drets. Són dotats de raó i de consciència, i els cal mantenir-se entre ells amb esperit de fraternitat.
Corso:
Nascinu tutti l'omi libari è pari di dignità è di diritti. Pussedinu a raghjoni è a cuscenza è li tocca ad agiscia trà elli di modu fraternu.
Francês:
Tous les êtres humains naissent libres et égaux en dignité et en droits. Ils sont doués de raison et de conscience et doivent agir les uns envers les autres dans un esprit de fraternité.
Friulano:
Ducj i oms a nassin libars e compagns come dignitât e derits. A an sintiment e cussience e bisugne che si tratin un culaltri come fradis.
Galego:
Tódolos seres humanos nacen libres e iguais en dignidade e dereitos e, dotados como están de razón e conciencia, débense comportar fraternalmente uns cos outros.
Italiano:
Tutti gli esseri umani nascono liberi ed eguali in dignità e diritti. Essi sono dotati di ragione e di coscienza e devono agire gli uni verso gli altri in spirito di fratellanza.
Leonês:
Tolos seres humanos nacen llibres y iguales en dinidá y dreitos y, dotaos comu tán de razon y conciencia, débense comportare los unos colos outros dientru d'un espíritu de fraternidá.
Occitano:
Totes los èssers umans naisson liures e egals en dignitat e en dreches. Són dotats de rason e de consciéncia e se devon comportar los unes amb los autres dins un esperit de fraternitat.
Picardo:
Tos lès-omes vinèt å monde lîbes èt égåls po çou qu'èst d' leû dignité èt d' leûs dreûts. Leû re°zon èt leû consyince elzî fe°t on d'vwér di s'kidûre inte di zèle come dès frès.
Português:
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Provençal:
Tóuti lis uman naisson libre. Soun egau pèr la digneta e li dre. An tóuti uno resoun e uno counsciènci. Se dèvon teni freirenau lis un 'mé lis autre.
Romanche:
Tuots umans naschan libers ed eguals in dignità e drets. Els sun dotats cun intellet e conscienza e dessan agir tanter per in uin spiert da fraternità.
Romeno:
Toate fiinţele umane se nasc libere şi egale în demnitate şi în drepturi. Ele sunt înzestrate ** raţiune şi conştiinţă şi trebuie să se comporte unele faţă de altele în spirit de fraternitate.
Sardo:
Totu sos èsseres umanos naschint lìberos e eguales in dinnidade e in deretos. Issos tenent sa resone e sa cussèntzia e depent operare s'unu cun s'àteru cun ispìritu de fraternidade.
Valão:
Tos lès-omes vinèt-st-å monde lîbes, èt so-l'minme pîd po çou qu'ènn'èst d'leu dignité èt d'leus dreûts. I n'sont nin foû rêzon èt-z-ont-i leû consyince po zèls, çou qu'èlzès deût miner a s'kidûre onk' po l'ôte tot come dès frés.
OMNES HOMINES LIBERI ÆQVIQVE DIGNITATE ATQVE IVRIBVS NASCVNTVR. RATIONE CONSCIENTIAQVE PRÆDITI SUNT ET ALII ERGA ALIOS CVM FRATERNITATE SE GERERE DEBENT.
Castelhano ou espanhol:
Todos los seres humanos nacen libres e iguales en dignidad y derechos y, dotados como están de razón y conciencia, deben comportarse fraternalmente los unos con los otros.
Aragonês:
Toz os sers umanos naxen libres y iguals en dinnidá y dreitos. Adotatos de razón y conzenzia, deben comportar-sen fraternalmén unos con atros.
Asturiano:
Tolos seres humanos nacen llibres y iguales en dignidá y drechos y, pola mor de la razón y la conciencia de so, han comportase hermaniblemente los unos colos otros.
Auvernês (noroccitano):
Ta la proussouna neisson lieura moé parira pà dïnessà mai dret. Son charjada de razou moé de cousiensà mai lhu fau arjî entremeî lha bei n'eime de freiressà.
Catalão:
Tots els éssers humans neixen lliures i iguals en dignitat i en drets. Són dotats de raó i de consciència, i els cal mantenir-se entre ells amb esperit de fraternitat.
Corso:
Nascinu tutti l'omi libari è pari di dignità è di diritti. Pussedinu a raghjoni è a cuscenza è li tocca ad agiscia trà elli di modu fraternu.
Francês:
Tous les êtres humains naissent libres et égaux en dignité et en droits. Ils sont doués de raison et de conscience et doivent agir les uns envers les autres dans un esprit de fraternité.
Friulano:
Ducj i oms a nassin libars e compagns come dignitât e derits. A an sintiment e cussience e bisugne che si tratin un culaltri come fradis.
Galego:
Tódolos seres humanos nacen libres e iguais en dignidade e dereitos e, dotados como están de razón e conciencia, débense comportar fraternalmente uns cos outros.
Italiano:
Tutti gli esseri umani nascono liberi ed eguali in dignità e diritti. Essi sono dotati di ragione e di coscienza e devono agire gli uni verso gli altri in spirito di fratellanza.
Leonês:
Tolos seres humanos nacen llibres y iguales en dinidá y dreitos y, dotaos comu tán de razon y conciencia, débense comportare los unos colos outros dientru d'un espíritu de fraternidá.
Occitano:
Totes los èssers umans naisson liures e egals en dignitat e en dreches. Són dotats de rason e de consciéncia e se devon comportar los unes amb los autres dins un esperit de fraternitat.
Picardo:
Tos lès-omes vinèt å monde lîbes èt égåls po çou qu'èst d' leû dignité èt d' leûs dreûts. Leû re°zon èt leû consyince elzî fe°t on d'vwér di s'kidûre inte di zèle come dès frès.
Português:
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Provençal:
Tóuti lis uman naisson libre. Soun egau pèr la digneta e li dre. An tóuti uno resoun e uno counsciènci. Se dèvon teni freirenau lis un 'mé lis autre.
Romanche:
Tuots umans naschan libers ed eguals in dignità e drets. Els sun dotats cun intellet e conscienza e dessan agir tanter per in uin spiert da fraternità.
Romeno:
Toate fiinţele umane se nasc libere şi egale în demnitate şi în drepturi. Ele sunt înzestrate ** raţiune şi conştiinţă şi trebuie să se comporte unele faţă de altele în spirit de fraternitate.
Sardo:
Totu sos èsseres umanos naschint lìberos e eguales in dinnidade e in deretos. Issos tenent sa resone e sa cussèntzia e depent operare s'unu cun s'àteru cun ispìritu de fraternidade.
Valão:
Tos lès-omes vinèt-st-å monde lîbes, èt so-l'minme pîd po çou qu'ènn'èst d'leu dignité èt d'leus dreûts. I n'sont nin foû rêzon èt-z-ont-i leû consyince po zèls, çou qu'èlzès deût miner a s'kidûre onk' po l'ôte tot come dès frés.
Existe ainda fontes em latim que você aluno(a) pode consultar e expandir seu conhecimento sobre a língua, confira os seguintes links:
Uma enciclópedia com a versão latina dos verbetes, uma versão da Wikipédia totalmente em latim
Canal de notícias atualizado e totalmente escrito em Latim
Notícias transmitidas pela rádio Bremen da Alemanha, totalmente em Latim
Nuntii Latini é um programa radiofônico finlandês criado em 1989 que transmite notícias em latim. É transmitido pela Rádio Nacional Finlandesa.
Provérbios e sentenças de Publilio Siro
Ideias e provérbios de um pensador romano
Dicionário de expressões latinas
Dicionário e probérbios latinos
Bom, por enquanto é só. Voltaremos ao tema da transformação do latim nas linguas nacionais em sala de aula em momento futuro. Até lá !
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