“uma dádiva do Nilo” (Herodoto)
Literalmente um oásis; faixa de terra fertilizada pelas cheias periódicas correspondia 20 km de largura, tornando-se maior apenas ao Norte (baixo Egito), quando o rio forma um delta de 150 km.
Divisão Histórica
Quando falamos em “Egito antigo”, estamos nos referindo aproximadamente 4000 a.C. ao momento em que ele foi dominado pelos romanos, no século I a.C.
Tal periodização é dividida para estudo em:
- Antigo – Capital Mênfis – 2052 a.C. – Agricultura e pirâmides
- Médio – Capital Tebas – 2052 a 1570 a.C. – Centralização
- Novo Império – Expulsão dos Hicsos/ocupação “preventiva” (Canaã e Síria)
O EGITO É
ÁFRICA!
Whitewashing é
a união das palavras em inglês white (branco) + wash (limpeza) e tem muitos
significados, como “produto que deixa mais branco” ou “absolver da culpa”. E,
mais recentemente, foi colocado um novo significado na palavra: “fazer limpeza
étnica em um personagem fictício ou histórico, transformando-o em uma pessoa
branca”.
No século XX as produções cinematográficas
para o cinema, televisão, internet, e até mesmo representações teatrais,
circenses e em outras mídias como a literatura, quadrinhos, videogames,
desenhos, pinturas, esculturas, etc., tendem a representar o povo egípcio como
tendo sido uma população predominantemente branca. Tal tendência não começou no
século XX, mas foi durante ele que essa referência imagética de um "Egito
branco" prevaleceu na cultura e na mentalidade contemporânea. E mesmo no
século XXI, ainda vemos filmes, novelas, desenhos, etc., retratando os faraós
sempre brancos, a nobreza egípcia sempre branca, o grosso da população sendo
branca, e quando há negros e pardos, estes geralmente são camponeses ou
escravos.
No século XX as produções cinematográficas
para o cinema, televisão, internet, e até mesmo representações teatrais,
circenses e em outras mídias como a literatura, quadrinhos, videogames, desenhos,
pinturas, esculturas, etc., tendem a representar o povo egípcio como tendo sido
uma população predominantemente branca. Tal tendência não começou no século XX,
mas foi durante ele que essa referência imagética de um "Egito
branco" prevaleceu na cultura e na mentalidade contemporânea. E mesmo no
século XXI, ainda vemos filmes, novelas, desenhos, etc., retratando os faraós
sempre brancos, a nobreza egípcia sempre branca, o grosso da população sendo
branca, e quando há negros e pardos, estes geralmente são camponeses ou
escravos.
Descrições de estrangeiros:
O historiador grego Heródoto de
Halicarnasso (c. 480 - c. 425 a.C), em seu livro Histórias,
em alguns momentos menciona que havia gente negra no Egito. Em uma das
passagens de seu livro, Heródoto fala sobre o povo de Cólquida, região
situada na Ásia, a costa do Mar Negro, no que hoje é território da Geórgia. De
acordo com ele, os colquidianos se diziam ser descendentes dos egípcios;
Heródoto mostra-se incrédulo quanto a isso, no entanto, diz que os colquidianos
eram negros e de cabelo crespo como os egípcios, embora ele saliente que havia
outros povos com estas mesmas características, o que significava que
necessariamente os colquidianos não seriam descendentes dos egípcios
Pintura
num mural retratando um homem e uma mulher participando da colheita. Percebe-se
que ambos têm a pele parda e o cabelo crespo.
Segundo o tratado grego Fisionomia,
supostamente atribuído ao filósofo Aristóteles (384-322 a.C), nesta
obra, o autor em questão diz que os egípcios e etíopes eram negros (DIOP, 2010,
p. 13). O escritor grego Luciano de Samósata (c. 125-190) em seu livro Navegações,
menciona o diálogo entre dois homens chamados Licino e Timolaus; na ocasião os
dois comentam a respeito de um homem negro que haviam visto, o qual usava o
cabelo longo e trançado. Timolaus diz que aquele estilo de cabelo era comumente
usado entre os egípcios, inclusive que eles eram negros. Já o geógrafo grego Estrabão
(64-24 a.C) autor da volumosa obra Geografia, especificamente
no livro 1, cap. 3, ele diz que os etíopes e os colquidianos, eram negros como
os egípcios.
Os romanos durante sua República e Império
conquistaram terras no norte da África, e ali se depararam com populações
negras e pardas, diferente da ideia de que no Norte do continente africano, todos
seus habitantes seriam na maioria brancos. Um exemplo interessante diz respeito
aosNumidas, um povo de origem berbere, que era descrito como
sendo mestiço. Os Numidas viviam naNumídia região hoje que compreende
parte da Argélia. Nos relatos sobre sua aparência, nota-se que os
escritores atestam que eles tinham a pele clara ou escura. Os romanos também
viam os egípcios como um povo mestiço e não predominantemente branco. De acordo
com a Bíblia Sagrada (Gênesis 10:6), Cam o caçula de Noé,
teria tido quatro filhos inicialmente, chamados de Cuxe, Mizraim,
Pute e Canaã. Tais filhos dariam origem as populações do Oriente
Médio e da África. Curiosamente o nome Mizraim era usado pelos hebreus para se
referir ao Egito, Cuxe, se referia a Kush, um antigo reino na Núbia;
Pute corresponderia a uma região hoje no Marrocos, e Canaã é a Palestina.
O historiador hebreu Flávio Josefo detalha melhor a história dos
descendentes de Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã dizendo como eles se espalharam da
Mesopotâmia ao Marrocos, da Síria à Arábia, da Palestina à Etiópia (JOSEFO,
2004, p. 21-22).
Por sua vez, Cam significa
"queimado" em hebraico, o que é interpretado por alguns estudiosos
como sendo uma alusão a cor da pele escura. De fato, Heródoto (2006, p.
180-181) menciona que haveria regiões na África que o sol era tão intenso que
os homens tinham a pele escura, pois ela era queimada. Inclusive os gregos
antigos possuíam o termo para se referir a tal condição, algo que será visto
adiante no texto.
Embora não podemos garantir veracidade ao
relato bíblico, porém sabemos que o encontro entre tais povos ocorria, de fato,
o Egito foi terra de passagem de vários povos ao longo de milênios, daí ser
visto como uma nação miscigenada. Por outro lado, atribuir-se que todos os
supostos descendentes de Cam seriam negros e pardos, é um problema, pois a área
do Oriente Médio no qual seus descendentes teriam se estabelecido, não possuem
apenas populações negras e pardas, mas possuem populações brancas e amarelas.
Para Jean Vercoutter (1980, p. 26-27), a
população egípcia era miscigenada, no entanto, era puramente de origem
africana, ou seja, o povo egípcio ele era naturalmente oriundo da África,
embora não se saiba de onde eles vieram, provavelmente de terras do sul,
migrando até a região do Nilo. Todavia, devido ao contanto com as terras
vizinhas, elementos brancos, pardos, amarelos e negros se misturaram para
formar o povo egípcio. O problema da opinião de Vercoutter é que ele não dava
atenção a essa miscigenação, renegando a contribuição cultural de outros povos
os quais habitaram e fundaram dinastias faraônicas como os hicsos e os núbios.
Na Idade Média e no começo da Idade Moderna, a palavra egípcio estava associada
em alguns países europeus com o sentido de se referir aos ciganos e a pessoas
de pele escura. No romance gótico O Corcunda de Notre- Dame (1831),
embora seja uma obra de ficção, ainda assim, como em outros livros de Victor
Hugo, o autor fazia uso de referências históricas para conceder maior
verossimilhança as suas narrativas.
Menciono em particular esse livro pelo fato
de que a cigana Esmeralda é várias vezes chamada de "egípcia"
(gipsy em inglês, gitan em francês). As palavras gipsy e gitan
são contrações da palavra egyptian, ou em português, egípcio. Neste
caso, no medievo e na modernidade, "egípcio" era sinônimo de cigano
em alguns países. E ainda hoje o termos gipsy, gitan, gitano,
etc., são usados para identificar os ciganos.
Na obra, Esmeralda é descrita como uma bela
mulher de dezesseis anos, tendo longos cabelos negros, olhos castanhos e pele
escura. Embora Esmeralda fosse uma francesa de nascença, mas devido a ser uma
cigana e ter a pele mais escura, era considerada uma estrangeira, uma filha da
Boêmia ou do Egito, locais que o imaginário europeu da época creditava serem a
terra de origem dos ciganos. Além disso, muitos ciganos franceses naquele tempo
era descritos como sendo pessoas mestiças, sendo brancos ou pardos. De fato, a
relação de ciganos com o Egito é um mal entendido, pois não se sabe ao certo de
onde vieram os ciganos, pois pelo fato deles terem se espalhados por três
continentes, traçar suas origens é algo bastante difícil. No entanto, a
referência a cor da pele não está errada.
Questão etimológica
Primeiramente é preciso dizer que o nome
Egito, não é um nome de origem egípcia, mas sim de origem grega, advindo de Aígyptos,
palavra essa que significava "templo dedicado ao deus Ptah", sendo
que Aígyptos seria uma variação de Ha-k-Ptah. Por sua vez,
os romanos latinizaram o termo grego para Aegiptos. Ptah foi um
importante deus associado a cidade Mênfis, uma das capitais do país.
Nota-se que o nome Egito é de origem grega,
no entanto nada tem de referência a cor daquela população, porém, quando
passamos para outro termo também de origem grega, surge uma certa proximidade.
A palavra etíope vem do grego aithiops,
que significava "aquele que tem o rosto queimado". Por sua vez os
romanos latinizaram a palavra para aethiops. Assim quando
colocamos lado a lado as palavras gregas aígyptos e aithiops, e,
as palavras latinas aegiptos e aethiops, a grafia e a pronúncia
são parecidas, talvez trata-se apenas de coincidência, no entanto, um fato é
que a palavra etíope antes de ser utilizada para designar o habitante que nasce
na Etiópia, era um termo genérico para se referir a qualquer africano
negro. Sendo assim, em obras gregas e latinas, não era incomum encontrar o
termo etíope para designar qualquer africano negro, independente de onde ele
era oriundo.
Os árabes quando começaram a melhor explorar
a África, eles passaram a designar as populações negras do Saara,
através do termo as-sudan que significa "gente negra".
O nome dos dois paísesSudão e Sudão do Sul vem do árabe bilad
as-sudan "a terra dos negros". Antes dos árabes melhor
conhecerem a África, eles ficaram restritos aos países que englobam o deserto
do Saara e como a população ali era predominantemente negra, eles chamaram
aquelas
terras de bilad as-sudan. Tal aspecto por si só desmente a ideia de que
os africanos da região saariana fossem predominantemente brancos.
Estátua
do faraó Mentuhotep II da XI Dinastia, tendo governado por volta de 2061-2010
a.C. A ideia de que todos os faraós eram brancos, isso é uma invenção midiática
Um dos
nomes usados pelos antigos egípcios para se referir a sua nação,era Kemet, que
significava "terra negra". Normalmente os historiadores
interpretam que o termo
Kemet fosse uma referência as terras férteis situadas
ao longo das margens do
Nilo. De fato, tal terra é de coloração mais escura,
devido a umidade e aos
nutrientes ali presentes. Por outro lado, kemet era usado para se diferenciar as
terras férteis das terras desérticas ou estéreis, chamadas de deshret
"terra vermelha". Entretanto, existe um ponto peculiar no uso do termo
kemet; os egípcios se autodenominavam em algumas épocas usando a expressão:
remet-en-kemet que significava "o povo da terra negra" (SILLIOTTI,2006,
P. 16).
Muitos
historiadores preferem creditar que o uso de Kemet deve-se apenas a referência
as terras férteis as margens do rio Nilo, mas alguns alegam que além dessa
conotação, kemet também poderia ser uma alusão ao seu povo, algo como a
"terra dos negros". Para respaldar isso vejamos a explicação do historiador
e antropologista senegalês Cheikh Anta Diop.
“Os
egípcios tinham apenas um termo para designar a si mesmos: kmt, = “os negros”
(literalmente). Esse e o termo mais forte existente na língua faraônica para
indicar a cor preta; assim, e escrito com um hieróglifo representando um pedaço
de madeira com a ponta carbonizada, e não com escamas de crocodilo.
Essa palavra
e a origem etimológica da conhecida raiz kamit, que proliferou na moderna
literatura antropológica. Dela deriva, provavelmente, a raiz bíblica kam.
Portanto foi necessário distorcer os fatos para fazer com que essa raiz
atualmente signifique “branco” em egiptologia, enquanto, na língua-mãe faraônica
de que nasceu, significava “preto-carvão”. Na língua egípcia, o coletivo se
forma a partir de um adjetivo ou de um substantivo, colocado no feminino singular.
Assim, kmt, do adjetivo = km = preto, significa rigorosamente “negros”,ou, pelo
menos, “homens pretos”. O termo e um coletivo que descrevia, portanto, o
conjunto do povo do Egito faraônico como um povo negro”. (DIOP, 2010, p. 21-22).
Baseado neste seu argumento, Diop defendia
que o termo remet-en-kemet poderia significar "o povo da terra dos
negros". Para ele, kmt era utilizado de duas formas: no sentido de
cor, ou seja, aquelas pessoas se reconheciam como sendo negros, mas também kmt
estaria ligado a uma ideia de identidade, ou seja, eles se reconheciam como
habitantes de uma nação chamada Kemet. Para respaldar essa ideia de identidade,
Diop (2010, p. 25) assinala que os egípcios chamavam os núbios de nahas.
Lembrando que os núbios eram na sua maioria negros, mas os egípcios não
usavam o termo kmt para se referir a eles.
Representações iconográficas
Existem um grande número de representações
iconográficas, das quais algumas anteriormente apresentadas que apontam o fato
dos egípcios serem pardos e negros, embora houvessem egípcios brancos. Todavia,
vejamos mais algumas dessas representações, como a de baixo na qual retrata um
homem pardo e uma mulher branca, ambos segurando vasos.
A ideia de que o Egito era uma nação branca
por se localizar no norte da África não é totalmente verdadeira. De fato, a
proximidade com o Mediterrâneo, que os conectava a Europa, e por sua vez com o
Oriente Médio, que os ligava aos povos asiáticos brancos e amarelos, tornava o
Egito um local de passagem e conversão de várias pessoas. Sendo assim ao longo
da História, o Egito teve uma população mestiça. Hicsos, hititas, mitanes,
hebreus, núbios, persas, gregos, romanos, fenícios, bizantinos, árabes, etc.,
viajaram ao Egito e ali se estabeleceram.
Quando vemos outras representações do faraó Akhenaton
percebemos que ele era pardo e suas filhas também. No caso de Nefertiti
pelo que se conhece de suas feições, ela seria branca ou parda, embora como
dito, exista a dúvida quanto a suas origens, as quais poderiam ser asiáticas.
Ainda assim, revela como o Egito era uma nação mestiça, ainda mais neste caso
em particular, pois era comum os faraós casarem-se com suas irmãs para manter a
linhagem-real, mas Nefertiti não era irmã de Akhenaton, e haja dúvidas se fosse
alguma prima ou uma estrangeira completa. Todavia, além de Akhenaton e suas
filhas serem pardas, seu famoso filho Tutancâmon também era pardo,
diferente do que a mídia tenta passar de que se tratava de um homem branco.
Alguns creditam que o busto abaixo seja uma representação do jovem faraó que
morreu aos 19 anos.
Tutancâmon assumiu o trono por volta de seus
oito ou nove anos, casando-se com sua irmã Anakshunamum. Tanto ele quanto ela,
eram pardos, e mesmo que tal busto não seja uma representação do faraó, existem
outras representações dele e de sua esposa, que mostram a cor mais escura de
suas peles.
Por fim, exponho a imagem de um dos faraós
mais conhecidos, Ramsés II, terceiro faraó da XIX Dinastia. Ramsés II
cognominado "o Grande" foi um guerreiro e conquistador, além de
supostamente ser o "faraó do Êxodo". Nos anos 70 quando sua múmia foi
levada para Paris, a fim de se estudada, alguns dos cientistas que trabalhavam
na pesquisa, especialmente P. F. Ciccaldi ao analisar a pigmentação dos
cabelos de Ramsés II, constatou que havia pigmentos de origem vermelha, ou
seja, o faraó teria sido ruivo.
Ciccaldi publicou um artigo defendendo que o
faraó Ramsés II, seu pai Seti I, e um de seus avós, todos seriam de linhagem
ruiva, logo, seriam brancos. Todavia, mesmo os ruivos na Europa não são comuns,
estando restritos ao Norte do continente. Além disso, hoje se sabe que existem
povos negros que possuem naturalmente olhos azuis e cabelos louros, e em alguns
casos, encontram-se negros e pardos que são ruivos naturais. O problema é como
definir o fator que levou a tais pessoas nascerem ruivas. Teria sido alguma
miscigenação de algum antepassado desconhecido? Ou uma mutação genética?
No caso de Ramsés, os cientistas concluíram
que ele não seria ruivo como sugerido por Ciccaldi, provavelmente os testes que
ele fez, foram contaminados com pigmentos encontrados na múmia, pois
percebeu-se que os cabelos mesmo brancos, continham pigmentos de tinta. Os
egípcios tinham o costume de pintar as perucas ou os próprios cabelos em alguns
casos.
No caso de Ramsés, os cientistas concluíram
que ele não seria ruivo como sugerido por Ciccaldi, provavelmente os testes que
ele fez, foram contaminados com pigmentos encontrados na múmia, pois
percebeu-se que os cabelos mesmo brancos, continham pigmentos de tinta. Os
egípcios tinham o costume de pintar as perucas ou os próprios cabelos em alguns
casos.
De qualquer forma, os cientistas hoje na
maioria descartam uma ascendência ruiva para Ramsés II e seus antepassados, e
apontam que ele fosse mestiço, talvez sendo branco ou pardo, mas não negro como
sugeriu Cheikh Anta Diop. Todavia, em 90% das representações midiáticas de
Ramsés II, ele é retratado como sendo branco, mas quando vemos algumas
representações da sua época, elas nos revelam outro ponto de vista.
Referências Bibliográficas:
DIOP, Cheikh Anta. A origem dos antigos
egípcios. In: MOKHTAR, Gamal
(ed.). História Geral da África II: África
Antiga. 2a ed. Brasília, UNESCO, 2010.
8v.
JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus: de
Abraão à queda de Jerusalém.
Tradução de Vicente Pedroso. 8a ed. Rio de
Janeiro, CBAD, 2004.
HERÓDOTO. Histórias. Tradução de J. Brito
Broca. Rio de Janeiro, W. M.
Jackson Inc., 1950 (2006).
HUGO, Victor. O Corcunda de Notre-Dame.
Tradução Jorge Bastos. Rio de
Janeiro, Zahar, 2015.
SILLIOTI, Alberto. Egito. Barcelona,
Ediciones Folio, S. A., 2006.
VERCOUTTER, Jean. O Egito Antigo. Tradução de
Francisco G. Heidemann.
2a ed. São Paulo, Difel, 1980
Deuses e Reis
Exodus é uma adaptação da história bíblica do Êxodo, segundo livro do Antigo Testamento. O filme narra a vida do profeta Moisés (Christian Bale), nascido entre os hebreus na época em que o faraó ordenava que todos os homens hebreus fossem afogados. Moisés é resgatado pela irmã do faraó e criado na família real. Quando se torna adulto, Moisés recebe ordens de Deus para ir ao Egito, na intenção de liberar os hebreus da opressão. No caminho, ele deve enfrentar a travessia do deserto e passar pelo Mar Vermelho.
Link.: Êxodo:deuses e reis
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